quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Fim da Infância - Arthur C. Clarke

Considerada uma das maiores obras literárias da ficção científica, O Fim da Infância (Childhood's End) narra a reação da humanidade diante de uma invasão “benigna” de alienígenas. Tudo ocorre em plena Guerra Fria, no contexto da corrida espacial, quando humanos se preparavam para conhecer o espaço.
O mais peculiar e singular do romance está no comportamento “altruísta” destes alienígenas, batizados pelos humanos como Senhores Supremos. Eles, com suas milhares de naves, chegam à Terra e simplesmente tomam conta de tudo. Sem se mostrar (pelo menos não de início) e permanecendo no interior de suas naves, os Supremos declaram possuir intenções nobres; os humanos seriam proibidos de se aventurar pelo espaço e de desenvolver pesquisas nesse sentido, mas por outro lado teriam o auxílio necessário para desenvolver plenamente o planeta.

Clarke se utiliza de algumas personagens, todas elas sem muita profundidade, para transmitir os fatos. Não existe um desenvolvimento real destes “protagonistas”; eles são apenas o canal pelo qual o autor joga as informações para o leitor. Ainda assim a história é instigante e revela demasiada criatividade.

Daqui em diante farei uma análise dos acontecimentos e, portanto, haverá muito spoiler.

Arthur C. Clarke
Nos primeiros cinco anos de ocupação os Supremos dizimam a resistência, utilizando de métodos astutos e não violentos. Mas todos estão inquietos e se perguntando o motivo pelo qual os alienígenas não se mostram. O que teriam a esconder? Sua aparência seria assim tão grotesca para os olhos humanos?
A resposta alienígena foi a seguinte: “
Daqui a cinquenta anos ou seja, dentro de duas gerações desceremos de nossas naves e a humanidade poderá finalmente ver como somos."

Nesses cinquenta anos as fronteiras deixam de existir, a miséria, a fome e as guerras desaparecem da face do globo e o mundo se torna outro. Os humanos finalmente estão prontos para conhecer os Senhores Supremos. E é aqui que está uma das incógnitas do livro, que não é muito bem explicada e não faz muito sentido. Os Supremos são seres enormes (o dobro da altura de um humano), com chifres, asas e uma calda com uma ponta em formato de lança. Nem preciso dizer que eles são a cara do demônio, não é?


Os humanos que vivem nessa utopia já não são mais supersticiosos e as religiões simplesmente morreram, então mesmo que a maioria tenha se espantado com essa imagem, eles logo presumiram que os alienígenas já haviam entrado em contato com os ancestrais humanos e, provavelmente, não deixando boas recordações.

Mas por mais que pareça que estou fazendo um resumo do livro, esta não é a intenção; pra fazer os comentários que quero fazer é necessário passar essas informações e ainda mais algumas que revelam o desfecho do romance. De forma sucinta, o que ocorre é que descobrimos que os Senhores Supremos na verdade são subordinados de uma “Mente Suprema” que os encarregou de preparar a humanidade para o seu momento derradeiro, do qual surgiria uma nova forma de vida que se assimilaria, posteriormente, a essa Mente.

Todas as crianças do mundo com dez anos ou menos entram num transe eterno e os alienígenas ocupantes as reúnem num continente apenas delas, enquanto que o resto da humanidade fica em outro canto, sem poder se reproduzir (coisa que não é muito bem explicada no livro, atribuindo-se “razões psicológicas” para isso) e fadada à extinção.
Por fim essas crianças deixam a terra (destruindo-a no processo) e se unem a Mente Suprema.


Enquanto isso os Senhores Supremos lamentam-se por não possuírem a capacidade de seguir adiante nessa “evolução” e estarem presos ao mundo físico. Eles também aceitam passivamente as determinações dessa Mente poderosa sem mostrar qualquer sinal de revolta. Esse é mais um aspecto no livro que fica no ar.

Eles serem tão parecidos com a imagem caricata que possuímos do Anjo Caído, o Rei das Trevas, é parcialmente explicado no fim da história. Quando eles entraram em contato com os humanos pela primeira vez, nos primórdios da civilização, os terrenos, através de uma “recordação do futuro” (esse termo é usado no livro) e antevendo o seu próprio fim, logo os ligam ao fim do mundo. O mito do Lúcifer teria início aí.

O título do livro deve-se, ao que tudo indica, a essa transição que ocorre de Homo sapiens para seja lá o que for aquilo no qual as crianças se transformam.

Um trecho do livro, em que os Supremos se dirigem aos habitantes da Terra:


"Todas as mudanças anteriores que sua raça conheceu levaram um tempo incalculável. Mas essa é uma transformação da mente, e não do corpo. Pelos padrões da evolução, será cataclísmica — instantânea. E já começou. Vocês têm que enfrentar o fato de que são a última geração do Homo sapiens.”

Também é difícil aceitar, como é colocado no livro, que exista um objetivo primordial e de ordem evolutiva que dê sentido a existência humana. Tudo bem que é uma ficção, mas acredito que isso é algo que pode ser contestado, já que em momento algum do livro o autor se aprofundou nesse sentido.

E também é no mínimo suspeito o fato de sermos tratados como crianças e sermos restringidos em nossa liberdade por outra espécie que se diz mais avançada. Perigoso quando uma voz diz saber o que é melhor e o que é certo. Esse é outro aspecto que o autor não explora e que deixa diversos pontos soltos.

Frase de um dos Senhores Supremos:

“- É algo difícil de aceitar, mas vocês precisam fazê-lo. Talvez um dia possam vir a ser donos dos planetas. Mas as estrelas não são para o homem.”

De qualquer forma, é um livro que vale ser lido, mesmo que o desfecho possa ser, para alguns, um verdadeiro balde de água fria. O livro foi publicado em 1953 e acaba sendo um pouco datado, mas nada que prejudique a essência da obra.
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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Os 10 Maiores Psicopatas do Cinema

Lendo o artigo “Vilões: malignos, marcantes e inesquecíveis” do blog Momentum Saga, acabei tendo a ideia de postar aqui minha própria lista, mas ao invés de apenas vilões, também psicopatas. Atente-se para o fato que um vilão pode existir como tal sem, necessariamente, ser psicopata. Devo lembrar também que se trata de uma lista pessoal e que não, Darth Vader não estará na lista. Vader é um grande vilão, mas não se enquadra na categoria “psicopatas”.

10° Carl Stargher - O Serial Killer do filme A Cela

Stargher é um sádico que se excita vendo suas vítimas se afogarem dentro de uma cela, enquanto tudo é gravado. Suas vítimas sofrem durante horas, enquanto a cela aos poucos vai se enchendo. Quando ele entra em coma, a terapeuta Catherine Deane, utilizando uma nova técnica, entra em sua mente para tentar descobrir o paradeiro de sua última vítima, que está presa em uma cela, em algum lugar, com a água pelo pescoço.

9° Coronel Hans Landa - Bastardos Inglórios

O vilão carismático que, sem titubear, fuzila toda uma família. Hans Landa persegue judeus na França tomada pelos alemães e não esconde seu prazer em fazer isso.




8° Norman Bates - Psicose

Dispensa apresentações. Uma dos maiores personagens criados por Hitchcock, Bates mantinha o cadáver da própria mãe em casa enquanto fingia ser a mesma. Como se isso não fosse suficiente, também usava o tempo livre para matar belas mulheres enquanto estas estavam no chuveiro.



7° Henry Evans - Garoto psicopata do filme O Anjo Malvado

Evans, olhado desatentamente, é um garoto como outro qualquer. Mas por trás de sua face de ingenuidade ele esconde pura maldade. Sente prazer em ver os outros, pessoas ou animais, sofrendo e planeja o homicídio de seus próprios familiares.


6° Anton Chigurh - Onde os fracos não têm vez

Assassino com o corte de cabelo mais esquisito de todos, ele não poupa ninguém (nem mulheres, crianças, inocentes) para conseguir o que quer.
No fim do filme, mesmo sem haver qualquer necessidade prática, ele mata a família de um dos personagens (que já estava morto) apenas para cumprir a promessa.


5° Alex DeLarge - Laranja Mecânica

Alex é um jovem líder de uma gangue que se diverte espancando, estuprando e matando qualquer um que apareça no caminho. O filme, obra prima de Stanley Kubrick, é um dos raros casos de filme que supera a versão original em livro.


4° Coringa por Heath Ledger - O Cavaleiro das Trevas

Difícil saber se ele é psicopata ou apenas um total louco. Acredito que uma mistura dos dois. Pra queimar montes de dinheiro e quase explodir milhares de pessoas em navios é preciso muito sangue frio.




3° Hannibal Lecter - O Silêncio dos Inocentes

Se não bastasse matar suas vítimas, ele também as come.
Ninguém nunca esquecerá da cena em que o ex-médico frita parte do cérebro de uma vítima ainda viva e dá um pedaço para ela experimentar.
O personagem pelo qual Anthony Hopkins será sempre lembrado.


2° Annie Wilkes - A enfermeira do filme Louca Obsessão

Além de matar bebês (existe coisa pior?), Wilkes aprisiona um escritor e o obriga a reescrever um volume do seu romance no qual ele mata a sua personagem favorita. A cena na qual ela quebra os seus tornozelos com um martelo para evitar que ele fuja é chocante.

1° Patrick Bateman - Psicopata Americano

Bateman é um homem belo e vaidoso que vê tudo e todos a sua volta como meras fontes de prazer e diversão. A inveja o corrói e ele entra em êxtase quando observa suas vítimas morrerem. Maneiras de matar não faltam: armas de fogo, armas brancas, serras elétricas, ácido, furadeira etc.
Grande atuação de Christian Bale.

Menções honrosas:

Jigsaw - Vilão do filme Jogos Mortais.

Lunático com um ideal macabro na cabeça. Mata suas vítimas das formas mais brutais possíveis, mas não sem antes fazê-las passar por grande desespero. Em um dos filmes ele força um personagem a amputar , sem anestesia, o próprio pé.




John Doe - Serial Killer do filme Seven - Os Sete Crimes Capitais.

Mesma coisa do anterior, só que com mais estilo.
Doe não teme a morte e arquiteta de forma maestral uma série de assassinatos de gelar a alma de tão horrendos. 



Mr. Blonde - Reservoir Dogs.

Sádico que se regozija com a dor e desespero de suas vítimas. Dança e canta enquanto mutila o rosto de um homem.


*Leia a resenha do livro Mentes Perigosas, sobre psicopatas.


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terça-feira, 27 de setembro de 2011

Death Note - Anime e Mangá


Contrariando a maioria dos mangás com histórias infantis de aventuras cheios de batalhas, essa série rompe radicalmente com isso, com uma  trama de temática mais séria e adulta, apesar de ser publicada na revista Shonen Jump, voltada para o público pré-adolescente, lar de sucessos como Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Naruto e One Piece, entre outros.

A história fala de um caderno da morte. Ao escrever nele o nome de uma pessoa ela morrerá. Um estudante, de alto intelecto (Light Yagami), um dia o acha  "acidentalmente" e decide com ele mudar o mundo, matando todas as pessoas que considera ruins, tentando criar assim um mundo perfeito, sem crimes. Uma série de assassinatos começam a ocorrer em todo o mundo e as autoridades de vários países ao perceberem, chamam o maior detetive em atividade atualmente, que é conhecido apenas como L.

A partir daí a história se desenvolve de maneira genial, em que a batalha a ser travada necessita não de força mas de inteligência e raciocínio lógico. Um verdadeiro jogo de gato e rato se inicia, e o primeiro que descobrir a identidade do outro vence, já que o adversário morrerá. Cada movimento é planejado e pode mudar tudo. É necessário o uso de estratégias a cada momento e o suspense se mantém durante todo o tempo.

Imperdível para quem procura uma história realmente inteligente, bem feita e construída de maneira bastante original, com surpresas e reviravoltas incríveis, mantendo sempre presa a atenção do leitor (ou espectador no caso do anime) para saber qual será o desfecho de cada situação. O único porém é o fato da segunda fase não ser tão boa e haver um acontecimento revoltante no meio do mangá. A série conta também com filmes com atores reais (live action) e haverá uma adaptação americana.

Apesar de tudo a série tem alguns defeitos na minha opinião. A partir daqui haverá alguns spoilers: a segunda parte da história não é tão interessante quanto à primeira. E dois motivos contribuem pra isso: primeiro a morte de L, que é o melhor personagem da série. Depois o personagem que aparece para ''substituí-lo'' é uma cópia descarada dele. Uma pena também se passarem quatro anos entre as fases. Lembrando que o final do anime é diferente do mangá.
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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Namorados para Sempre e 500 Dias com Ela

Mensagens semelhantes, auras diferentes.

Namorados para Sempre (Blue Valentine) e 500 Dias com Ela ((500) Days of Summer) não possuem apenas a mensagem em comum, mas também a forma não linear pela qual ambas as histórias são contadas.
Namorados para Sempre
Em Namorados para Sempre, do diretor Derek Cianfrance, somos apresentados logo de início a um casal cuja relação já atingiu o ápice e já se desgastou. Dean (Ryan Gosling) e Cindy (Michelle Williams) parecem se esforçar para manter o já insustentável. Intercalado com essas cenas depressivas que revelam o cansaço das personagens diante dessa situação, vemos cenas que remontam ao início do namoro, quando, embora houvesse dificuldades e tristeza, imperava uma paixão entre os protagonistas.

O título nacional, criticado por alguns, na verdade possui sim sua qualidade. Refere-se à ingênua ideia, trazida no início de toda relação e no calor das recíprocas idealizações, de que aquilo durará para sempre.

Namorados para Sempre

500 Dias com Ela
Já em 500 Dias com Ela seguimos a história de Tom (Joseph Gordon-Levitt) e Summer (Zooey Deschanel). De início percebe-se a receita tradicional na qual o garoto se apaixona pela garota e os dois acabam ficando juntos, mas logo percebemos que não se trata de apenas mais um produto genérico vomitado para o público. O diretor, Marc Webb, se utiliza de diversos meios para transmitir o estado de espírito das personagens, recorrendo até mesmo a uma cena musical e a animações e efeitos interessantíssimos e singulares. A fotografia acompanha o ânimo daqueles que estão na tela, adequando-se de forma bela às transições.

Vemos nos dois filmes a felicidade e a tristeza, a paixão e a desilusão e, no final, ambos se mostram maduros e reais em sua essência. Os dois casais se separam no desfecho e não existe uma força que os uma novamente para o “final feliz” típico dos romances. Enquanto que em Namorados para Sempre existe em praticamente todos os momentos uma aura depressiva, em 500 Dias com Ela a coisa é mais bipolar e conseguimos rir e, para os mais (bem mais) sensíveis, chorar.
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sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Os Melhores Animes / Mangás de Todos os Tempos - Pt. 3 (Final)

A trinca de ouro dos animes na minha opinião. Esses 3 animes estão em outro nível em relação a todos os outros de tão bem feitos. Confira a primeira parte da lista "aqui" e a segunda parte "aqui".


3º Yu Yu Hakushô (1992-1995)

Do mesmo autor de Hunter X Hunter, anime que aparece em 5º nessa lista, esse é um anime já antigo, mas um clássico, que fez enorme sucesso tanto no Japão como no Brasil.
Apesar da época em que foi feito o anime tem uma ótima qualidade de animação e a história é simplesmente incrível, difícil de despregar os olhos. No enredo há poderes, monstros, mistérios, lutas, comédia e até mesmo uma dose de drama numa história bem amarrada e divertida de se acompanhar. Destaque também para a trilha sonora (em especial a dramática). Caso não conheçam, assistam pelo menos o 1º capítulo que é pra mim o melhor 1º capítulo de anime que já vi e dá uma boa noção de como a história é boa.


2º One Piece (1997)

Essa série eu deixo em segundo lugar, mas praticamente empatada com a primeira. É uma das séries de maior sucesso no Japão em todos os tempo e a mais de 10 anos o mangá mais vendido por lá.
A história é muito original e traz um tema pouco explorado em mangás e animes, que sao piratas. A mistura de drama, comédia e ação é perfeita. Considero o autor, Eiichiro Oda um verdadeiro gênio. A série por ser antiga tem muitos episódios, mas a qualidade se mantém fantástica até hoje.


1º Naruto Shippuden (2007)

Um dos maiores sucessos mundiais dos últimos tempos. Um anime incrível em todos seus aspectos, desde a história que te prende de forma impressionante, seus personagens, lutas etc. Como também pela ótima qualidade de animacao e trilha sonora, entre outros aspectos. No blog há um post falando da série de forma mais detalhada.
   
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segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Os melhores Animes / Mangás de Todos os Tempos Pt. 2

Confira a 1° parte da lista "aqui".

Hunter X Hunter (1998)

Mangá da Jump e do autor do famoso Yu Yu Hakushô. De certa forma bastante complexo, pois existem diversas formas de golpes, poderes e os personagens evoluírem de forma realista. A história no entanto é simples de se acompanhar e possui uma enorme quantidade de lugares, situações e troca de sagas, o que traz sempre um frescor à série.
Apesar de já ter tido um anime, em 2011 estreará uma nova versão que promete ser realmente incrível, pois recomeçará a história desde seu início e está sendo feita por um estúdio muito competente. É esperar pra ver.


Neon Genesis Evangelion (1995-1996)

Considerado por muitos como o melhor anime da história, Evangelion é simplesmente o anime que revolucionou a indústria de animação japonesa. Um verdadeiro boom ocorreu devido ao seu estrondoso sucesso e a influêcia é sentida por incrível que pareça até hoje.
A história é séria e dramática, com muitos mistérios e teorias de conspiração, misturando um clima apocalíptico com diversas referencias religiosas, políticas e da cultura pop japonesa, como os robôs gigantes do título. O enredo segue de forma cada vez mais dramática e no final acaba sendo uma verdadeira aventura psicológica que adentra fundo nos sentimentos humanos, tudo isso acompanhado de batalhas fantásticas em que o destino do mundo é posto em jogo.


FullMetal Alchemist (2003-2004)

Um mangá e anime super famoso e que não é da Shonen Jump. Há dois animes de FullMetal. A série a qual me refiro é a primeira.
Uma ótima série que ganhou o respeito de muitos por ultrapassar a linha de se fazer animes em que só há porradas e nenhuma história. A trama é dramática e muito original, utilizando o tema da alquimia. Um dos melhores capítulos de uma série que já vi é dele (a história de Nina). Além disso a história alternativa que difere do mangá que ainda era publicado é assombrosa.

Leia a continuação da lista “aqui”
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Os Melhores Animes / Mangás de Todos os Tempos - Pt. 1

      Essa é uma lista pessoal em que vou mostrar animes que considero importantes de variados tipos, temas e épocas. A lista é decrescente e dividida em 3 partes.


11º Shiki (2010)

Único anime de terror da lista e uma surpresa pra mim, pois adoro filmes de terror, no entanto não havia achado ainda um anime que me chamasse a atenção nesse estilo.
Shiki conta a história de uma vila em que começam a ocorrer uma série de mortes sem explicação. Há suspeitas sobre uma misteriosa família que acabou de se mudar e todos acham que uma epidemia se espalha.
O modo como a história se desenvolve é bastante interessante e misterioso e apesar dos traços um pouco diferentes a animação é bem feita.

10º Nurarihyon no Mago (2010)

Anime de um mangá da Shonen Jump, a revista que publica os mangás mais famosos (Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Naruto, Bleach, One Piece entre outros).
A história é bem típica e tem um tema já bem usado: youkais. Um humano que tem sangue youkai é o sucessor do poderoso Clã Nura e assim ele é constantemente perseguido. No entanto ela se desenvolve de uma forma bem divertida e a qualidade do anime é alta.



Bakuman (2010)

Outro anime da Shonen Jump que tem um tema bem incomum: ele conta a história de dois garotos tentando se tornar artistas que fazem mangás. Ou seja, um mangá que fala de mangás, metalinguagem. Apesar de a primeira vista não parecer muito interessante, a história tem várias nuances e nos instiga a acompanhar a vida dos dois. Dos mesmos autores de Death Note.

Lovely Complex (2007)

Anime no estilo comédia romântica, contando a história de um amor não muito convencional: A garota mais alta da classe se apaixona por seu amigo baixinho. Isso claro cria diversas situações cômicas e românticas.



7º Death Note (2006) 

Contrariando a maioria dos mangás com histórias infantis de aventuras cheios de batalhas, essa série rompe radicalmente com isso, com uma  trama de temática mais séria e adulta, apesar de ser publicada na revista Shonen Jump, voltada para o público pré-adolescente, lar de sucessos como Dragon Ball, Cavaleiros do Zodíaco, Naruto (o do Itachi ) e One Piece, entre outros.
A história fala de um caderno da morte. Ao escrever nele o nome de uma pessoa ela morrerá. Um estudante, de alto intelecto (Light Yagami), um dia o acha  "acidentalmente" e decide com ele mudar o mundo, matando todas as pessoas que considera ruins, tentando criar assim um mundo perfeito, sem crimes. Uma série de assassinatos começam a ocorrer em todo o mundo e as autoridades de vários países ao perceberem, chamam o maior detetive em atividade atualmente, que é conhecido apenas como L.

A partir daí a história se desenvolve de maneira genial, em que a batalha a ser travada necessita não de força mas de inteligência e raciocínio lógico. Um verdadeiro jogo de gato e rato se inicia, e o primeiro que descobrir a identidade do outro vence, já que o adversário morrerá. Cada movimento é planejado e pode mudar tudo. É necessário o uso de estratégias a cada momento e o suspense se mantém durante todo o tempo.
Continuação da lista
"aqui".
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