segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

Atividade Paranormal 3 - A sustentação dos filmes de terror

Estou aqui para defender um pouco meu gênero preferido de filmes: o Terror. Não gosto só de animes e mangás como Naruto , Naruto Shippuden , Sasuke Uchiha , Itachi Uchiha , Madara Uchiha , Tobi , Kakashi Hatake .
 Apesar de defendê-lo, deixo claro que não é todo filme de terror que tem qualidade (na verdade são poucos realmente ótimos) e, dentre os vários subgêneros deste ramo, eu gosto mais dos de terror psicológico. Refiro-me àqueles com uma história intrigante, com ênfase no suspense e na tensão. Já os que se resumem a tripas e sangue estão longe de despertar qualquer interesse mais atento em mim. Mais fácil sentir nojo do que medo.

Os orientais são meus prediletos. Cito: O Chamado, O Grito, Visões e, o melhor de todos, Espíritos - A Morte Está ao seu Lado. Fiz uma resenha sobre este último e ela pode ser lida “aqui”. Destaco também alguns ótimos terrores norte-americanos: Os Outros, Carrie - A Estranha e O Sexto Sentido.
Alguns outros interessantes são:  O Iluminado, Sexta feira 13 (o do Jason), Jogos Mortais, O Massacre da Serra Elétrica, Pânico, não o Todo Mundo em Pânico, Premonição, EU sei o que vocês fizeram no verão passado, Efeito Borboleta, Sinais, A bruxa de blair, O Albergue, Brinquedo Assassino, Alien, Predador. Além disso um filme bem comentado é o A Mulher de Preto, com Daniel Radclife o ator que interpreta Harry Potter. 

Gin gwai - 2002
Esses filmes, quando produzidos com qualidade (e aqui vale ressaltar que um dos fatores principais é o roteiro), além de incutir medo, também prendem a atenção e nos faz pensar. Mais que isso! Divertem-nos com seus sustos, entretêm com seus personagens e dramas. Emocionam e às vezes chocam. Nos mostra um lado do humano muitas vezes inexplorado: o medo. Mais que o medo... O terror.

The Shining - Wendy Torrance
Pelas razões citadas à exaustão acima, acredito que esse gênero não deve ser subestimado. E como bom representante do Terror, falo sobre o filme Atividade Paranormal 3:

Nesta terceira edição acompanhamos duas meninas que parecem estar sendo atormentadas por algo sobrenatural. É interessante que, durante toda a projeção, vemos o transcorrer dos acontecimentos através de câmeras caseiras. Isso cria um clima assustador e sombrio. A tensão é crescente e durante todo o tempo a ação é mostrada de forma sempre misteriosa.

Julie e Kristi Rey - Atividade Paranormal 3
Há diversas cenas que arrepiam (literalmente) e em alguns momentos o filme se torna realmente atormentador. Uma ideia genial foi a de ter câmeras, instaladas pelos próprios protagonistas, que se movimentam (no ventilador, por exemplo). Dessa premissa foi construída uma das cenas mais assustadoras, que é a do lençol. Tão bem feita e tensa que fez todos no cinema se remexerem. O final também é surpreendente! Altamente recomendável.
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quinta-feira, 23 de fevereiro de 2012

A Invenção de Hugo Cabret - Análise Crítica (Guest Post)


[Post escrito por Diego Rodrigues]

Assisti ao filme “A invenção de Hugo Cabret” (Hugo - 2011) e todas as minhas expectativas foram superadas, primeiramente porque existe toda uma explicação acerca do filme ter certa tendência infantil e isso vai um pouco de encontro com "Cinema Paradiso", no que tange ao fato de ambos serem uma ode ao cinema e apresentarem tal ode a partir do ponto de vista de uma criança (claro que não chega a ser tão emocionante quanto o "Cinema Paradiso") e essa tendência infantil, pelo menos para mim, serve também para remeter um pouco à origem do cinema , quando este, em termos metafóricos, era apenas uma criança em desenvolvimento descobrindo seu lugar no mundo.

Além disso, o filme traz diversas passagens de filmes antigos, como a cena do filme dos irmãos Lumière de 1895, "Um trem chegando à estação", no qual o filme consiste exatamente no que diz o título. Essa cena cria um paralelismo com a cena inicial do filme, na qual é mostrado um trem chegando à estação e o uso do recurso em 3D causa o mesmo impacto que a cena do filme dos irmãos Lumiére causou nas pessoas da época que viram o filme.


O uso do 3D foi o mais inteligente que eu já vi desse recurso, porque ao mesmo tempo em que ele foi utilizado para provocar nos telespectadores o mesmo impacto que os filmes causavam outrora, também foi utilizado para mostrar que assim como os filmes antigos possuíam já seus próprios recursos que facilitavam na criação das mais diversas realidades, hoje não é diferente e o cinema continua evoluindo para fazer sua mágica cada vez com mais realidade e sabemos que assim como o cinema mudo sucumbiu ao cinema falado, os filmes em 2D, logo logo também não pertencerão mais a nossa realidade. E surpreende o fato de ter sido o primeiro filme de Martin Scorsese em 3D e mesmo assim ele conseguir esse resultado primoroso.

O filme também faz um jogo bem legal entre a ilusão/mágica e a função do cinema, apresentando o mesmo como um dispositivo que nos permite fazer uma evasão da nossa realidade e criar qualquer coisa que a mente humana seja capaz de imaginar. Em resumo é um filme bastante poético com fotografias bem interessantes e que vale muito a pena assistir.  
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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Fim de Naruto

Pois é. Depois de mais de doze anos de série, parece que finalmente Naruto ruma ao seu final. Ou talvez não.

Naruto - Action Figure
Publicado desde 1999 na revista Weekly Shonen Jump, lar de vários outros grandes sucessos como One Piece, Bleach, Hunter x Hunter e os já finalizados Dragon Ball, Yu Yu Hakushô e Cavaleiros do Zodíaco, Naruto rapidamente se tornou um sucesso no Japão e um pouco mais tarde no mundo tanto com o mangá como também com o anime, games e uma infinidades de produtos que vão de  bonequinhos à camisetas, criando uma verdadeira legião de fãs, e claro, lucrando alto.

Agora o mangá dá sinais de que o fim está próximo. A questão é: será mesmo? Com todo o sucesso (e dinheiro consequentemente) alcançado, é de se imaginar que a editora que publica Naruto no Japão (Shueisha) queira prolongar a série ainda mais, visando o lucro, claro. Isso já ocorreu diversas vezes com várias outras séries, o que normalmente prejudica sua qualidade. Claro que se o autor tiver capacidade a série pode se manter boa, mas o que geralmente ocorre é a série decair e terminar sem seu sucesso inicial.

Tobi
A própria série Naruto poderia ter terminado há muito tempo, mas ela continuou. Nada contra mangás longos, contanto que sejam bons e para mim foi o que ocorreu com Naruto na fase Shippuden. No entanto agora acho improvável que isso ocorra caso o mangá seja alongado. Considero que a série chegou no momento certo de parar. (Daqui em diante haverá spoilers)  A Grande Guerra Ninja se aproxima do final, Naruto junto de Killer Bee enfrenta Tobi, Itachi está indo se encontrar com Kabuto (em sua metamorfose com Orochimaru), Sasuke está chegando no campo de batalha, e os cinco Kages estão enfrentando Madara.

Acho difícil imaginar uma continuação decente da série após esses acontecimentos que citei e espero que o autor Masashi Kishimoto reconheça isso também. Acredito que o momento de acabar chegou e, com o nível atual da série, seria um desfecho com chave de ouro. É esperar (e torcer) pra ver o que acontece.
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segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

One Piece - Novo Mundo: Nova fase, Mesmo tema


[O texto abaixo contém spoilers.]

Os piratas do Chapéu de Palha após dois anos finalmente se encontram e partem para uma nova aventura na segunda e mais perigosa metade da Grande Rota (Grand Line).
A história, claro, parece tomar um rumo diferente do que era habitual já que se passaram esses dois anos e os personagens principais e coadjuvantes estão diferentes, mas na verdade não é bem isso que ocorre.
Cito duas séries que trocaram de fase num time-skip (essa passagem de tempo) e mudaram um pouco, ou muito, o foco da história: Dragon Ball que passou de uma série de comédia despretensiosa inspirada em várias lendas chinesas, para um mangá/anime de pancadaria constante com alienígenas e quase nenhum humor em Dragon Ball Z. E Naruto, que de uma história de um garotinho ninja e suas aventuras, se transforma na jornada de um adolescente em busca de seu melhor amigo Sasuke em meio a diversos problemas políticos e morais em Naruto Shippuden.
No entanto One Piece não parece seguir o mesmo caminho. Passou-se um período de tempo, os personagens envelheceram, mudaram um pouco a aparência, aprenderam e desenvolveram novas habilidades, contudo a personalidade é basicamente a mesma apesar de tudo o que passaram. O tema da história também é o mesmo: Luffy e seus companheiros de bando (Zoro, Nami, Usopp, Sanji, Chopper, Robin, Franky e Brook) se aventuram pelo mundo atrás do maior dos tesouros, o One Piece.


Isso pode ser algo bom ou ruim, tudo depende da habilidade e competência do autor, Eiichiro Oda, em não deixar a história repetitiva e monótona, e de seus leitores estarem ou não se cansando do andamento da série. Mas o que julgo mais provável é que a história continue interessante e mantendo sua qualidade de sempre, pois apesar dessa nova saga da ilha dos Homens-Peixe possuir um início um tanto quanto lento e sem nada de realmente muito interessante, a série já dura mais de dez anos e em todo esse tempo a qualidade sempre se manteve alta.

O mangá está no auge do sucesso, vendendo milhões de exemplares e batendo recorde atrás de recorde no Japão desde a saga de Marineford. A tentativa de Luffy resgatar seu irmão Ace enfrentando a Marinha, seus Almirantes e os Shitibukais junto de Barba Branca (Shirohige) sem dúvida alavancou seu sucesso. A continuação das aventuras depois da saída da Ilha dos Tritões promete muita diversão, com a esperada presença dos Yonkou, Barba Negra (Kurohige), Shanx, entre outros. Entretenimento por um bom tempo, já que estamos na metade da série...! Haja fôlego.
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