segunda-feira, 28 de maio de 2012

Top 10 - Personagens de Animes / Mangás Pt.1

Neste post dividido em duas partes farei uma lista pessoal dos meus personagens preferidos de animês/mangás, independente da época ou estilo e de diferentes séries. São apenas alguns e constantemente eu mesmo mudo de opinião e incluo, tiro ou troco as posições entre eles. Se quiser comente ou fale de um ou mais personagem que goste bastante.

10 - Rei Ayanami (Neon Genenesis Evangelion)


Uma das personagens centrais da série. Tem um estilo misterioso e enigmático e olhos vermelhos. Uma personagem que com o seu ar quieto e obscuro sempre faz a história ficar ainda mais interessante. Um dos grandes segredos da série tem a ver com ela e é revelado mais para o final.



9 - Komugi (Hunter X Hunter)


A melhor jogadora do mundo de Shogi (jogo criado pelo autor). Cega e tímida, vira uma rival do vilão da saga das Chimera Ants e muda de modo decisivo seu jeito de ser. Muito divertido as cenas com ela, mas também dramático algumas vezes. Essa dualidade é pra mim o ponto forte dela.




8 - Maes Hughes (Full Metal Alchemist)


Tenente-coronel muito carismático e divertido, esse é mais um personagem com uma certa dualidade, já que ele muda sua personalidade geralmente brincalhona, em especial com sua filha pequena (o que cria vários ótimos momentos cômicos), para uma personalidade séria e responsável quando necessário.



7 - Wonderwice (Bleach)


Um personagem que me faz rir apenas de ver o rosto. Ele não fala nada e se ''comunica'' através de barulhos sem sentido. Apesar disso é forte e tem um visual interessante também. A sua expressão facial de sempre é simplesmente impagável!




6 - L (Death Note)


Detetive mais inteligente do mundo, ele usa de táticas geniais para tentar capturar seu maior inimigo, Kira. Sua personalidade calma, seu jeito distante e suas atitudes muitas vezes excêntricas  são o charme deste personagem.


Confira agora a Segunda Parte dessa lista.
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Livro Comentado: A Tormenta de Espadas Pt.1


[Muitos spoilers sobre este livro e os anteriores]

Isso mesmo, livro comentado! Temos filmes comentados, séries comentadas (comumente episódio por episódio), então não vejo motivos para não termos também livros comentados. E não estou falando de uma rúnica resenha sobre todo o livro, mas sim a minha percepção, parte por parte, à medida que vou lendo e progredindo na história.

Bom, o livro que estou lendo no momento é o “As Crônicas de Gelo e Fogo: A Tormenta de Espadas”. Levando em consideração que se trata de um livro de quase 900 páginas, faz muito sentido analisá-lo dessa forma. No momento que escrevo esse post eu estou na página 240. Pois é... Ainda... Faz bastante tempo que estou lendo, mas acontece que nesses últimos meses as coisas foram bem corridas para mim.

Nem preciso dizer que já li a primeira parte da saga, “A Guerra dos Tronos” e a segunda parte, “A Fúria dos Reis”. E essa não é a primeira vez que escrevo aqui no blog sobre essa grande obra do George R. R. Martin, mas no fim do post deixarei os links para os outros textos. Vamos lá!

Enquanto que A Guerra dos Tronos foi uma grande surpresa para mim, pois comecei a ler devido a indicações de terceiros (provavelmente na onda da adaptação do livro para a TV) e não sabia ao certo o que esperar, no livro seguinte eu já tinha uma noção de no que estava embarcando, o que obviamente não me impediu de gostar ainda mais. Por essas e outras eu comecei a ler o terceiro livro completamente entusiasmado, embora que com receio de ver meus personagens favoritos indo para o saco, afinal, como já sabemos, o autor é um sádico, vide a cabeça do Ned (Eddard Stark) ter terminado num cesto, ou melhor, numa estaca...

No desfecho do Fúria dos Reis eu vi meu personagem favorito, o Tyrion, ir para o leito de morte e os dois personagens mais odiados por mim, Cersei e Joffrey, sobreviverem incólumes. Isso também mostra que o livro não é completamente desprovido de maniqueísmo, pois somos levados a odiar (ou foi só comigo?) certos personagens e nutrir carinho por outros. Mas do jeito que o Martin é, ele fará com que eu passe a gostar da Cersei e nos livros seguintes vai decapitá-la. Também vi o Sandor Clegane, vulgo Cão de Caça, estranhamente soar um pouquinho menos malvado do que parecia e, logo em seguida, fugir com o rabo entre as pernas com medo do fogo em Porto Real. E nem preciso falar do Jon Snow mudando de lado! Bom, chega de falar do 2° livro!

Essa terceira parte começou com um prólogo interessante e já no primeiro capítulo vemos Jaime Lannister em fuga, sendo ajudado pela bela Brienne. Eu torci para que eles fossem recapturados e retornassem para Correrrio, mas não foi o que aconteceu. Que ideia genial foi essa que a Catelyn teve de deixar o prisioneiro mais valioso deles simplesmente sair pela porta da frente?

Foi um alívio ver que o Tyrion, pelo menos por enquanto, não morreu. Mas por outro lado, enquanto esteve debilitado e à beira da morte, todo o poder que ele arduamente conquistou simplesmente escorreu por entre seus dedos como se fosse areia. Quero ver ele se reerguendo, mas por enquanto ele está na merda. Desculpe o linguajar, mas acredito que posso ter essa licença, uma vez que o livro discutido não é exatamente um grande exemplo de pudor e delicadeza.

E como assim o Tyrion vai se casar com a Sansa??? Okay, com essa última frase agora estou me sentindo uma dona de casa comentando a novela das 8... Mas eu só quero que ela, a Sansa, volte pra junto de sua mãe. A Arya também, e os dois irmãos perdidos. E, além disso, que o Robb derrote os Lannister e os Greyjoy, e, no fim, todos então vivam felizes para sempre.  Claro que isso não vai acontecer, pelo menos não dessa forma.

E por falar na Arya, acho que a qualquer momento ela irá se reencontrar com a Nymeria. Se eu fosse a Nymeria, a primeira coisa que eu faria ao rever a Arya seria morder seu pescoço por ter jogado pedras em mim! Mas depois eu a soltaria e lamberia seu rosto em sinal de felicidade. E depois morderia novamente... Enfim...

Por enquanto estou gostando bastante do andamento das coisas e curioso para ver alguma conclusão. Assim que eu ler mais umas 200 páginas eu volto com outro post comentando.

Fique à vontade para comentar, mas, por favor, não faça spoilers sobre os acontecimentos da página 240 em diante!

Aqui estão os links prometidos:
* Guerra dos Tronos - Análise da Série e comparação com o Livro
* Guerra dos Tronos e a Morte das virtudes, dos imaculados e dos honrados


Leia a continuação:
Livro Comentado - A Tormenta de Espadas Pt.2
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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Os Melhores Filmes com Apelo e Crítica Social Pt.2

Essa é a continuação da lista dos melhores filmes com apelo social. Você pode conferir a Pt.1 “aqui”.

1° O Show de Truman - O Show da Vida (The Truman Show - 1998):

O Show de Truman é uma comédia dramática em que seu protagonista, Truman (Jim Carrey), vive uma vida baseada numa ilusão. Seus amigos, parentes e até seus vizinhos são todos atores. Sua vida é um grande Big Brother no qual tudo gira em torno do consumismo e da espetacularização do banal. É um belo filme, interessante e que trata de temas atuais como a influência da televisão na vida das pessoas.


2° Tempo de Matar (A Time to Kill - 1996):

Carl Lee Hailey (Samuel L. Jackson) é preso após matar os homens que estupraram sua filha de 10 anos. O advogado Jake Tyler coloca sua profissão e vida em risco ao tentar defender Carl e livrá-lo da pena de morte. O filme é um retrato da violência, racismo e impunidade da época.





3° Homens de Honra (Men of Honor - 2000):
História real da vida de Carl Brashear. Não posso dizer quem foi ele sem fazer um grande spoiler, então recomendo fortemente que assistam. Cuba Gooding Jr. está ótimo no papel e, no que se trata de atuação, esse é o ponto alto da carreira do ator. Nesse filme acompanhamos a luta extenuante de Carl Brashear contra toda uma sociedade que o julga incapaz de alcançar suas metas.



4° O Aprendiz (Apt Pupil - 1998):
Todd Bowden (Brad Renfro) é um adolescente de 16 anos que acidentalmente descobre um nazista foragido em sua cidade, Kurt Dussander. É surpreendente observar o fascínio que o garoto desenvolve por Dussander e seu passado macabro. Mais interessante ainda é perceber como a personalidade do rapaz vai ser alterando no decorrer do filme.



5° Pleasantville - A Vida em Preto e Branco (Pleasantville - 1998):
Esse é um dos melhores filmes que eu já assisti e também um dos que mais me surpreendeu. É uma mistura de comédia, drama e fantasia. A princípio a trama é simples e não se espera muito da mesma: dois irmãos, David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Witherspoon) são sugados para dentro de uma série de TV dos anos 1950. Ambos os irmãos se deparam com um mundo insosso (e em preto e branco) no qual todas as pessoas existem como perfeitos exemplos do famoso American Dream. Ocorre que a presença desses dois jovens, de comportamentos tão diferentes para o lugar, começa a desestabilizar esse mundo de suposta perfeição. O mais interessante de tudo é a o desabrochar dessas personagens e o descobrimento de toda a repressão, conservadorismo, machismo e racismo predominante no lugar e que passa a ser contestado. Há também um desabrochar sexual que é retratado de formas interessantes durante o filme. Se você ainda não assistiu, assista!

6° O Pianista (The Pianist - 2002):

Uma única palavra é suficiente para justificar o nome desse filme nessa lista: holocausto. Essa obra prima de Roman Polanski denuncia, através dos olhos de Wladyslaw Szpilman (magistralmente interpretado por Adrien Brody), as atrocidades perpetradas pelos nazistas. Vencedor de 3 Oscars e da Palma de Ouro.




7° A Onda (Die Welle - 2008):
Filme alemão que adapta uma história real acontecida nos EUA. Rainer Wegner (Jürgen Vogel) é um professor de ensino médio que precisa ensinar seus alunos sobre autocracia e decide fazê-lo através de um experimento prático. O que era para ser uma reprodução controlada do sistema fascista acaba saindo do controle e culminando em sérias consequências.




8° Diamante de Sangue (Blood Diamond - 2006):
Esse filme mostra a origem das belas pedras preciosas que vemos nas vitrines do mundo todo. Essas pedras financiam guerras intermináveis e a morte de inúmeros inocentes em outro continente. Sem falar no trabalho escravo e no uso de crianças em guerras. Leonardo DiCaprio interpreta Danny Archer, homem em busca de uma dessas pedras, enquanto que Solomon Vandy (Djimon Hounsou), uma vítima de todo esse cenário, tenta buscar o filho, ainda criança, que foi recrutado para atuar no exército infantil da RUF (Revolutionary United Front).

9° A Lista de Schindler (Schindler's List - 1993):
Ganhador de 7 merecidos Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Fotografia. Steven Spielberg conta a história real do alemão Oskar Schindler, homem que viu uma maneira de lucrar com a 2° Guerra Mundial, utilizando a mão-de-obra barata judia. Mas nesse processo, dando-se conta das atrocidades que estavam sendo cometidas contra os judeus, Schindler passou a trazer para a fábrica o maior número de judeus possível e, quando foi mandando que todos esses judeus fossem enviados para campos de concentração/extermínio, ele criou sua famosa lista, na qual constavam os nomes de todos esses judeus que, segundo ele, eram trabalhadores especializados e indispensáveis para o funcionamento da fábrica. Ele gastou toda a sua fortuna para que essas pessoas pudessem ser salvas.

10° Crash - No Limite (Crash - 2004):

Vencedor do Oscar de Melhor Filme e Roteiro Original, Crash aborda o choque cultural e étnico nos Estados Unidos. O filme intercala diversas realidades e mostra a forma como todas elas se comunicam.


Concorda com a lista? Qual filme você acrescentaria? Fique à vontade para comentar!



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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mangakás Preguiçosos

No mundo dos mangás existem diversos tipos de mangakás (os autores das séries) e muitas são as histórias contadas sobre eles.

Neste texto o meu foco serão os mangakás que, digamos assim, fazem corpo mole.

A periodicidade de um mangá é algo muito importante numa publicação e algo que deve ser seguido à risca. Existem basicamente a periodicidade mensal e semanal, sendo essa última a mais difícil de ser seguida, claro. Há casos raros de atrasos, mas o normal é que os autores consigam fazer o serviço em uma semana (algumas vezes chegam a ficar esgotados e doentes. Alguns já até morreram por causa do trabalho).

 


Mas sempre há os que não gostam muito de pressão, stress e trabalho. Atrasam, fazem um trabalho mal feito, ou as vezes até interrompem a publicação de suas séries. Exemplos são: Kentaro Miura, autor de Berserk, que chega a parar seu mangá por mais de um ano. Yoshihiro Togashi, autor de Yu Yu Hakushô e Hunter X Hunter (esse último também é paralisado a todo momento, de acordo com os caprichos (vídeo games) e total preg.... digo, falta de vontade do autor). Isso porque ele publica na Shonen Jump (de Naruto, Naruto Shippuden , One Piece , Bleach , Saint Seiya ou Cavaleiros do Zodíaco , Samurai X e Dragon Ball) que é muito rigorosa com prazos.

Yoshiyuki Sadamoto
Mas o preguiçoso supremo do mundo dos mangás é sem dúvida Yoshiyuki Sadamoto, o autor do mangá de Evangelion. Ele lança um capítulo quando bem entende (isso porque a série era pra ser mensal), lança volumes quando quer (já ficou mais de três anos sem lançar nenhum), inventa várias desculpas esfarrapadas e não tem nenhuma pressa de acabar a série. Para que tenham uma idéia, um mangaká lança uma média de cinco a seis volumes de uma série por ano.  Yoshiyuki Sadamoto lançou até agora 12 volumes de Evangelion, sendo que a série é publicada desde quando? Desde 1995. Isso mesmo, ele lançou 12 volumes em 17anos! E a série não acabou e nem tem  previsão para que isso aconteça.

O negócio é ter paciência com os autores... Se eles são preguiçosos desse jeito é porque eles podem. E as séries, apesar de evoluírem lentamente, são ótimas, pelo menos nos casos que eu citei. Com sorte veremos o final dessas séries antes de 2020 (e não estou brincando).
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