segunda-feira, 23 de julho de 2012

Star Wars – Percepção Pessoal Pt.1


Já vou começar avisando que não sou fã da série e, diferente de muitos, minha infância não foi marcada por Star Wars. Embora eu tenha crescido nos anos 90 e sido inundado de cultura/conteúdo dos anos 70 e 80, por algum motivo eu não assisti aos episódios IV, V e VI. E, para ser honesto, eu nem me recordava de ter assistido aos episódios I e II.

Em 2005, quando o episódio III foi lançado, acabei sendo carregado pela euforia dos meus amigos nerds. Fomos ao cinema assistir um dos filmes mais aguardados da história, ou pelo menos era isso o que me diziam na época. Minha ignorância sobre esse universo criado por George Lucas era tamanha que fiquei confuso com aquele desfecho inconclusivo. Eu não sabia que a história continuava na trilogia antiga.

Bom, nessas últimas semanas eu resolvi fazer a coisa direito e então assisti aos seis filmes da saga. Comecei pelo episódio I (A Ameaça Fantasma) e segui nessa ordem. Achei o filme divertido e visualmente interessante, embora os efeitos especiais (de 1999) sejam um pouco datados, principalmente no personagem Jar Jar Binks, inteiramente computadorizado, que destoa bastante do ambiente. Já a corrida de pods, por exemplo, é magnífica! Mas, fora a parte técnica, o filme me parece bastante falho, principalmente na história, que é vazia. Esse padrão se repetiu em todos os outros filmes da série.

Corrida de Pods - Episódio I
As lutas com sabre de luz, principalmente aquela com Qui-Gon Jinn (Liam Neeson) e Obi-Wan Kenobi (Ewan McGregor) contra Darth Maul (Ray Park), fizeram meus olhos brilharem. Então, mesmo com uma trama bastante rasa, o filme me agradou e foi animado que assisti ao episódio II (Ataque dos Clones).  A pequena diferença de tempo entre os filmes (1999 e 2002) é marcante, pois se percebe claramente um aumento significativo na qualidade dos efeitos especiais. Nesse episódio o personagem Yoda é completamente feito por computadorização e o resultado, ao menos para mim, foi bastante satisfatório.

Obi-Wan Kenobi Vs. Darth Maul - Episódio I
A ação é muito mais intensa que a do filme anterior e, embora seja bastante exagerada em alguns momentos, ela é tão bem trabalhada que acaba agradando e mascarando um pouco a trama completamente sem profundidade. E por falar em profundidade, acho que seria mais interessante se os personagens não fossem tão rasos; é difícil se identificar com eles quando são assim pouco explorados. O ponto alto é o combate entre Yoda e Conde Dookan (Christopher Lee), que mesmo sendo curto, é de deixar embasbacado.

Yoda - Episódio II
O episódio III (A Vingança dos Sith) é de longe o meu favorito. Sombrio, menos exagerado que o anterior e belo visualmente. Logo no início, com a batalha das naves, percebe-se o esmero com que tudo foi trabalhado. Se em 2005 eu não gostei muito e achei confuso, revendo agora, a situação mudou. Mas mesmo sendo meu favorito da série, ainda assim não considero nenhuma obra prima.

Star Wars - Episódio III
Algumas incongruências saltaram aos olhos, como o fato de o Anakin Skywalker (Hayden Christensen) ter perdido a luta contra Obi-Wan, sendo que tinha derrotado Dookan, um oponente muito mais poderoso. E o romance entre Anakin e Padmé Amidala (Natalie Portman) é totalmente desprovido de química. Difícil acreditar que exista um sentimento intenso entre os dois.

Então essa foi a minha percepção. Fiquem à vontade para comentar, expor suas opiniões e criticar, contanto que seja de forma educada.

Leia a continuação:  Star Wars – Percepção Pessoal Pt.2
Continue lendo ►

segunda-feira, 16 de julho de 2012

As Técnicas Mais Legais - Naruto Shippuden Pt.2


Aqui faço a Pt.2 da lista pessoal dos meus golpes favoritos da série Naruto Shippuden.  Confira também a Pt. 1 e fiquem à vontade para comentar, discordar (caso seja o caso) e dizer quais são os seus preferidos (Pode conter spoilers).

5 -
 Rasengan

Uma esfera de energia rotativa que cabe na mão, mas que não é lançada. É preciso ir até o adversário com ela. Uma das coisas que mais gosto na técnica é seu nome e o modo como é
  pronunciado. Usado por Naruto Uzumaki, Minato, Querto Hokage, Kakashi e Jiraya.




4 - Doujutsu - Tachi Suru

Habilidade usada unicamente por Tobi, o homem da máscara, em que ele se torna transponível, o que faz com que seja impossível acertá-lo com alguma técnica. Além de poder atravessar objetos sólidos.


3 -Tsukuyomi

Incrível técnica em que se cria todo um mundo paralelo (pelo menos com Itachi Uchiha) no qual se controla o que vai acontecer, podendo inclusive controlar o tempo, aprisionando o inimigo. Pode-se, por exemplo, torturá-lo por horas nesse lugar enquanto que no mundo real se passam apenas alguns segundos. Usado por Itachi, Sasuke e Madara Uchiha.


2 - Izanagi

Provavelmente a técnica mais impressionante e impossível da história, mas por isso mesmo muito interessante. Ela simplesmente pode mudar a realidade, voltando no tempo, de acordo com o desejo de seu usuário.  Utilizada por Danzou Shimura e por Tobi.


1 - Amaterasu

Técnica que cria chamas negras que não se apagam até consumir totalmente seu alvo. Ela apenas por isso é incrível, mas o motivo de estar em primeiro é pelo modo impressionante como ela é mostrada no anime, com os olhos de Itachi sangrando. Pra mim a melhor cena de todo o anime. É interessante também a questão de utilizar um golpe poderoso, mas exatamente por isso sofrer com ele. Diferente de muitas séries em que se ganha incríveis poderes sem que haja grande forço ou que não causam algum transtorno para quem utiliza, o que é muito mais real e mais interessante.


Continue lendo ►

segunda-feira, 9 de julho de 2012

Os Melhores Filmes com Apelo e Crítica Social Pt.3

Essa é a terceira parte da lista com os 30 melhores filmes com apelo e crítica social. Mesmo citando tantos filmes, ainda assim vários outros tão bons quanto os que foram apresentados aqui ficaram de fora. Vejam a Parte 1 e a Parte 2.

1° Clube da Luta (Fight Club - 1999):


Obra prima de David Fincher, Clube da Luta é uma crítica contundente ao estilo de vida almejado pela maior parte da população mundial. É um filme que retrata o consumismo como um vazio que tenta preencher outro vazio. Edward Norton, Brad Pitt e Helena Bonham Carter desempenham eximiamente seus papéis. 




2° Dúvida (Doubt - 2008):


Quando na escola St. Nicholas o padre Flynn (Philip Seymour Hoffman) passa a dar uma atenção peculiar para um dos alunos, a irmã Aloysius (Meryl Streep), consumida pelo temor do que pode estar ocorrendo, resolve fazer o que estiver em seu alcance para distanciar o padre da escola.  





3° Beleza Americana (American Beauty - 1999):

O próprio título possui um sentido que não é aquele que pensaria um desavisado. American Beauty é uma rosa desprovida de aroma e espinhos, embora seja bela. Só isso já é uma denúncia da falácia do Sonho Americano. O que vemos no filme, entre outras coisas, é a fachada perfeita escondendo famílias desfragmentadas, pessoas perturbadas, jovens perdidos, mulheres submissas e conservadores confusos e reprimidos. A história gira em torno de Lester Burnham (Kevin Spacey), um típico “loser” (esse termo já diz um pouco sobre boa parte da cultura norte-americana), com um emprego medíocre, uma esposa que não o ama e uma filha que não o respeita. Tudo começa quando ele se satura de todo esse comodismo e começa a mudar sua própria vida. 

4° Trainspotting - Sem Limites (Trainspotting - 1996):

Assim como Requiem Para um Sonho, Trainspotting expõe a degradação física e psicológica decorrente do uso de drogas pesadas, no caso, a heroína. A vida das personagens se resume à próxima dose e todo resto fica negligenciado.  







5° Quero ser John Malkovich (Being John Malkovich - 1999):

No andar sete e meio do prédio onde trabalha, Craig (John Cusack) encontra, por acidente, um túnel que leva até a mente de John Malkovich, o ator que interpreta a si mesmo nesse filme. Roteiro de estreia de Charlie Kaufman, famoso por trabalhos interessantes como Adaptação (Adaptation) e Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças (Eternal Sunshine of the Spotless Mind). Craig passa então a lucrar com o portal, cobrando pelo seu uso. Seus clientes pagam pela possibilidade de viverem a vida de outra pessoa.

6° O Senhor das Armas (Lord of War - 2005):

Yuri Orlov (Nicolas Cage) é um homem que descobre que pode fazer lucro vendendo armas, mas à medida que vai crescendo, descobre o funcionamento intrincado dessa poderosa indústria que se alimenta de constantes e incessáveis guerras. A morte o rodeia por todos os lados e ele deixa de ser o homem que um dia fora para se tornar o Lorde das Armas.




7° Milk - A Voz da Igualdade (Milk - 2008):


Papel que deu o Oscar ao ótimo ator Sean Penn, que interpreta a história real de Harvey Milk, um ativista gay em pleno início dos anos 70, época em que a homofobia era aceita e tida como comportamento normal frente à homossexualidade, que era tratada como doença.





Cidade de Deus - 2002:

Realidade crua do cotidiano dos moradores da favela Cidade de Deus, marcada pela violência e tráfico de drogas. Somos apresentados a tudo isso através dos olhos de Buscapé, jovem que acompanhamos durante o filme. 







9° Deus da Carnificina (Carnage - 2011):

Após a discussão de duas crianças, seus pais se reúnem para conversarem sobre o ocorrido. O que começa de forma cordial toma proporções maiores, revelando personalidades conturbadas, preconceitos latentes e muito falso moralismo. Dirigido por Roman Polanski e com grande elenco: Kate Winslet, Christoph Waltz, Jodie Foster e John C. Reilly.




10° Psicopata Americano (American Psycho - 2000):
 
Imagino que esse seja o filme menos esperado de toda a lista, afinal ele trata de um serial killer que se diverte matando suas vítimas das formas mais brutais possíveis. Mas a essência do filme está na desvalorização do humano como pessoa. A identidade dos personagens está mais no terno que vestem, no cartão personalizado que apresentam e nos produtos que possuem. No desfecho do filme isso é explorado de forma bastante interessante. Além disso, há também a ótima atuação de Christian Bale.
Continue lendo ►

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Quadrilogia Alien – Percepção Pessoal


[Alguns spoilers]

Já quero começar avisando que esse não será um post analítico ou com qualquer pretensão de se aprofundar. A intenção é expor de forma simples a percepção que tive ao assistir a esses quatro filmes.

Eu cresci ouvindo falar de Alien, especialmente do primeiro, “Alien, O Oitavo Passageiro”, de 1979 e dirigido por Ridley Scott. Para ser honesto, devo dizer que nunca me interessei muito. Tinha visto o 4° filme em algum momento da minha infância, mas aos pedaços e já não me recordava da trama, guardando na mente apenas uma cena que ficaria lapidada até hoje: o alien parente da Ripley sendo sugado através de um buraco da nave.


Não me entendam mal, eu sempre me interessei por vida extraterrestre e por filmes que abordam esse tema, mas até esse ano eu ainda não tinha sentido vontade de assistir essa tetralogia, até por saber que o foco estava mais no terror e na luta contra a criatura do que na descoberta em si. Bom, depois de ouvir tanto sobre o filme, ler inúmeras referências e, por último, ter me interessado muito por Prometheus, que também é dirigido por Scott e tem como proposta explorar mais esse universo, a quadrilogia finalmente fisgou meu interesse e fui obrigado a ceder diante de tanta pressão e pegar os filmes para assistir. 

Percebi então que não é por menos que o “O Oitavo Passageiro” é tão reverenciado. Foi uma ótima surpresa; eu suspeitava que fosse muito datado, afinal a obra possui mais de 30 anos, mas não, o thriller de terror e suspense permanece atual. Mas um porém é que eu não achei tão assustador assim, mas isso provavelmente é efeito de anos e anos vendo zumbis esfomeados comendo cérebros, serial killers decepando cabeças de inocentes esposas, fantasmas possuindo crianças indefesas e meninas demoníacas esfolando seus colegas, isso sem falar nos episódios super bizarros de Twilight Zone, então já estou meio sedado. Se bem que até hoje não consigo assistir O Exorcista, de 1973, sem alguém do meu lado.

Alien, O Oitavo Passageiro

Também foi interessante ver a Sigourney Weaver com cara de menina, sem as características severas dos demais filmes, embora ela esteja bastante simpática em Avatar. Mas o que posso dizer é que o filme me manteve atento e interessado e mesmo não achando lá muito assustador, isso não fez diferença no final.

Bom, eu falarei de forma bastante sucinta dos próximos três filmes, até porque não os achei nem de longe tão bons quanto o primeiro, embora também tenha gostado. Aliens - O Resgate (Aliens), de 1986 e dirigido por James Cameron, foi mais comédia do que qualquer outra coisa. Não sei se por causa dos soldados trapalhões ou pelo alien mãe gigante usando elevador, mas fazia muito tempo que eu não ria tanto. Quase tudo pareceu bastante inverossímil, mas me diverti bastante, especialmente com o Bishop sendo cortado ao meio e com a Ripley (Weaver) usando uma empilhadeira ultramoderna para enfrentar a criatura.

Aliens - O Resgate: Ripley Vs. Alien Mãe
Alien 3, dirigido pelo ótimo David Fincher, foi logo de início um soco na cara. Poxa, depois da Ripley passar o 2° filme inteiro tentando salvar a menina, ela - a menina - simplesmente vira comida de alienígena??? Isso eu não aceitei não. Outra coisa que eu não aceitei foi o altruísmo desmedido da protagonista, disposta a tirar a própria vida para impedir que o alien fosse para a Terra. Digam o que quiserem, mas pra mim o alien é uma espécie intrigante e que deve ser preservada, e não morta das formas mais brutais possíveis.

Alien 3
Alien: A Ressurreição (Alien: Resurrection), de 1997, foi o pior. Foi uma repetição forçada do que vimos no primeiro filme, só que com muito mais criaturas e mortes, entretanto, sem o suspense e a originalidade. As atuações beiram o ridículo e é difícil de acreditar que os cientistas a bordo da nave possam ser tão incompetentes. Mas nem tudo é ruim e algumas coisas se salvam, como o encontro da Ripley (que nesse filme é um clone) com outra versão de si mesma, só que não tão bem sucedida.  O alienígena antropomorfizado também é muito bom e confesso que senti uma dó tremenda da forma como ele morreu.

Alien: A Ressurreição
Essa foi a minha percepção. Como vocês viram, eu não me aprofundei, afinal essa não era a intenção, e apenas coloquei de forma breve a minha opinião. Se gostou e pretende continuar acompanhando os posts do blog, você pode nos seguir no Facebook, Twitter ou Google +. Fique à vontade para comentar e dizer o que achou desses filmes.
Continue lendo ►

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...