segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Star Wars – Percepção Pessoal Pt.2

Quero ressaltar, novamente, que o que escrevo aqui representa a minha opinião sobre o assunto e não uma verdade absoluta e incontestável. Não há motivo para ficar irritado ou pra dar piti na caixa de comentários. Fiquem à vontade para comentar, expor suas opiniões, mesmo que sejam discordando da minha. Mas sejam educados! Nem adianta usar de grosserias, pois deleto automaticamente e nem me dou ao trabalho de responder.

Na primeira parte eu falei dos episódios I, II e III. Vejam aqui: “Star Wars – Percepção Pessoal Pt.1”. Agora falarei dos últimos três.

Como eu assisti aos filmes na ordem linear (I, II, III em diante), foi um choque tremendo quando vi o episódio IV (
Uma Nova Esperança), afinal, o episódio III (A Vingança dos Sith) é do ano de 2005, enquanto que o IV, de 1977. Eu já disse no post anterior que toda a trama de Star Wars é superficial e que o diferencial da obra está no aspecto técnico. Mas pra mim isso não foi suficiente para compensar a história rasa e as péssimas atuações dessa trilogia antiga.

Outro choque foi a luta de sabres, que lembra crianças duelando com gravetos. Na trilogia nova essas lutas são bem mais dinâmicas e muito bem coreografadas, então foi estranho ver o Darth Vader usando o sabre de luz como se fosse apenas um pedaço de pau. Mas nada disso se compara ao momento mais broxante do IV filme: a destruição da Estrela da Morte. Alguém, por favor, me explica como a arma mais poderosa já criada no universo, capaz de destruir planetas inteiros, pode ser destruída com um único tiro? Quem foi o engenheiro genial que teve a ideia de fazer com que um ponto específico da nave, caso atingido, culminasse na destruição dela toda? E o mais engraçado é que esse ponto vulnerável é uma abertura da nave, desprovida de qualquer proteção.


Destruição da Estrela da Morte - Episódio IV

Devo dizer que concordo com os chatos de plantão que criticam George Lucas pelas modificações que foram realizadas nessa trilogia antiga. As alterações não acrescentam em nada e ainda geram estranhamento, pois misturam computadorização com a capacidade técnica do fim dos anos 70 e início dos 80. Então é muito esquisito ver um personagem criado em CGI ocupando o mesmo espaço com um boneco composto de tecidos e plásticos.

Mistura de personagens com e sem CGI - Alterações feitas por George Lucas em 2004
Também é interessante acompanhar a evolução técnica do personagem Yoda. Nos filmes de 1980, 1983 e 1999 ele é um boneco. Já nos filmes de 2002 e 2005 ele é todo criado por computador.

Mestre Yoda 1980-2005
Para terminar eu quero falar de uma coisa que me irritou bastante e em vários momentos me fez querer desistir de assistir: personagens irritantes! Jar Jar Binks, Chewbacca, C-3PO e R2-D2. O Jar Jar eu até relevei, afinal a presença dele só é maior no episódio I, mas juro que eu tinha vontade de botar fogo no C-3PO e no R2-D2; o primeiro sendo esnobe e incrivelmente chato, e o segundo, com aqueles apitos repetitivos e cansativos. Na nova trilogia isso não é tão forte, mas na antiga... Eu sei o que significa alívio cômico, mas pra mim eles forçaram a barra. Agora o personagem que mais me deu nos nervos foi o Chewbacca! Aqueles grunhidos incessantes e as viradinhas ridículas de cabeça... Enfim, odiei...

Personagens irritantes de Star Wars
Sei que muitos discordam de mim e consideram Star Wars a obra de um gênio. Talvez até seja, mas isso não muda o que eu achei. Assisti a todos os filmes, li várias críticas, algumas favoráveis e outras ainda mais ácidas que a minha e a conclusão a que cheguei foi essa. Uma Nova Esperança, O Império Contra-Ataca e O Retorno Jedi foram decepcionantes.

16 comentários:

  1. Adorei seus comentários em meu blog!
    Cá pra nós: seu blog está o Máximoooooo!
    Super indicarei no grupo Cinéfilos(facebook) e já linkei em meu rol de blogs.
    venha sempre ao meu ein?
    bjs

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    1. Oi Patricia! Fico feliz que tenha gostado do meu blog! De verdade. Também gostei muito do seu e já me tornei seguidor logo depois do primeiro post que li. Com certeza voltarei sim!

      Abraço

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  2. por acaso escrevi tambem sobre esta trilogia, parece que tivemos a mesma pancada, vi os filmes todos ha coisa de dois meses ou mais, e tal como tu, achei uma merda, e so se salvaram minimamente o 3º e o 5º.

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    1. Poxa, eu não sabia que você também tinha escrito! Vou lá no seu blog procurar e ler.

      Abraço

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  3. É bem isso mesmo na minha opinião. As lutinhas são sem graça em sua maioria, efeitos estranhos e história com nada de mais..
    O final foi engraçado que vc fechou dizendo ''é decepcionante'' kkkkkk Imagino os fãs hardcore querendo te matar.. rsrs

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    1. Entendo o amor dos fãs, principalmente aqueles que cresceram assistindo a trilogia antiga. Mas pra mim, que não tenho essa nostalgia, os filmes não se salvam não... rs

      Abraço!

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    2. Pá, para mim é nerdice extrema. quando puto gostava de Karaté Kid, e vi a trilogia no ano passado e arrependi-me de ter estragado uma bela lembrança da infância, os filmes simplesmente não prestam, isso da nostalgia é às vezes para disfarçar o fanatismo ou estupidez, sei lá.

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    3. Verdade. Certos filmes devem ser deixados lá no passado mesmo. Recentemente assisti um filme que eu vi na infância e que eu adorava... Que decepção... Rever o filme estragou um pedaço do meu passado rsrs

      Marinho, fui lá no seu blog e não consegui achar os seus posts sobre Star Wars. Coloca o link aqui nos comentários por favor.

      Abraço

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    4. nao passei para o blog apenas o tenho no papel com monte de outras notas e monte de preguiça de as passar para o computador.

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    5. Ah, entendi! Então quando você postar eu leio.

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  4. Quantos anos você tem, jovem mancebo? Com todo respeito, você precisa contextualizar a época em que determinados filmes foram produzidos, primeiramente deve-se assistir os filmes pela data em que foram lançados. Assim, você poderá dimensionar um pouco, eu disse um pouco, o quão Lucas foi revolucionário ao criar todo um universo riquíssimo em detalhes. Claro que se analisarmos friamente determinados aspectos, a tendência é diminuirmos a importância de determinada obra. Se você pesquisar um pouco mais a fundo pelo Google, verá o quão revolucionário SW foi em 1977. Como Lucas criou uma obra com a limitação tecnológica da época, e criou um épico interestelar. Como o filme foi bem recebido pelas pessoas naquele tempo. Se levares isto em conta, e como até hoje falamos desta saga, reconhecerá no mínimo a sua grandeza. É claro que entendo que gosto pessoal não se discute, sua opinião com certeza diverge da minha e, embora seja muito fã de SW, não ajo como Fanboy. Só gosto de lembrar que se determinada coisa tem tanto sucesso, é porque reuniu qualidades e talvez tenha elementos que são datados, concordo. As lutas com sabres de luz são melhores na trilogia nova, por questões óbvias. Mas há valores ali que são atemporais. É triste, como eu disse no Facebook do Omelete, que muitas pessoas não conheçam Jabba, the Hutt. Os tempos são outros, mas é preciso mais respeito com o passado. Abraço.

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    1. Olá, Tércio. Estou ciente da revolução tecnológica e do impacto que a trilogia antiga teve em Hollywood e em toda a indústria do cinema. Estou ciente também do quanto o filme é adorado por uma legião de fãs e, em momento algum, diminuo isso. Mas dadas essas considerações, o que eu faço em ambos os posts (Pt.1 e Pt.2) é uma análise fria e desprovida de paixão, já que Star Wars não marcou a minha infância, então o quesito emocional não influenciou na minha percepção. E há muitas pessoas que assistiram aos filmes nesse mesmo contexto que eu (sem paixão, nostalgia ou saudosismo) e mesmo assim acharam genial. Então é uma coisa que varia de cada um.

      Discordo de você e acho que gosto pessoal se discute sim. A meu ver, tudo se discute. O importante é apenas ter respeito e saber aceitar pontos de vista diferentes.

      Abraço!

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  5. Quando digo que gosto não se discute, refiro-me ao fato de que suas experiências de vida é que "moldaram" suas idiossincrasias. Assim sendo, volto a dizer que é preciso que se leve em conta não apenas o componente desta objetividade fria e distante, é preciso que pense, por mais que seja difícil, com a mente retroativa àquele tempo. Volto a reforçar a ideia de que é preciso assistir primeiro a "trilogia clássica" (episódios IV, V e VI) que são os mais antigos e, sei que parece ilógico o que acabei de colocar, mas torna-se mais fácil de enxergar a evolução tecnológica ao longo do tempo. Coloquei as coisas desta maneira para que sempre leve-se em conta o processo de contextualizar uma obra. É preciso que não se reduza algo a um mero solipsismo. Isso é válido, mas ao meu ver soa como meia-verdade. Aceito sua análise, apenas penso que um leigo (que estão em número cada vez maior neste mundo de Meu Deus) ao vê-la, pode ser induzido a pensar que SW foi uma saga tola e vazia. É preciso que se pense que a nova trilogia foi fraca, mas a clássica é que fez SW ser o que é.

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    1. Mas Tércio, eu fiz isso. Eu entendo o que você diz. Não posso ler um livro de Aristóteles (que tem mais de 2000 anos) e analisá-lo puramente com os olhos de hoje. Além de etnocentrismo, seria um reducionismo muito grande. Não posso olhar os "efeitos especiais" de um filme do Georges Méliès e comparar com Transformes. Até mesmo para compreender alguns acontecimentos relevantes na nossa história é preciso um certo olhar da época. É necessário se despir de alguns preconceitos para poder saborear algo diferente. Ainda assim, mesmo considerando tudo isso (no que se trata do universo de Star Wars), não consegui gostar da obra.

      Na próxima vez eu assistirei primeiro a trilogia antiga. Quem sabe assim a minha opinião não muda um pouco, não é? (Não estou sendo sarcástico).

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    2. Hehehe, eu entendo rapaz. Acho que todos têm o direito de não gostar de algo. Mas é como as pessoas estão falando lá no Facebook na postagem do Omelete, a trilogia clássica é o que há. Se nós formos céticos demais com determinadas coisas, perde-se um pouco da magia do cinema. É que Star Wars me emociona. Star Wars é Yoda, é Anakin e Luke Skywalker, é Han Solo, é Chewbacca, é princesa Leia Organa, é Darth Vader, é imperador Palpatine, é Tatooine, é Dagobah, é Estrela da Morte, é cavaleiro Jedi, é lorde Sith, é X-Wing,é Millennium Falcon, é Aliança Rebelde, é Stormtrooper, enfim é MUITA coisa. São meus bonequinhos e naves de brinquedo. Fora as trilhas sonoras épicas criadas pelo mestre John Williams, que ouço sempre que posso. Aprendi a amar SW por causa de meu pai, desde minha mais tenra infância. Confesso ser difícil para mim ver alguém criticar Star Wars. Mas respeito quem não gosta. Belo blog, vi uma foto do Falco, a História Sem Fim, outro filme que marcou minha infância. Sem falar no inesquecível E.T., o Extra-Terrestre. Spielberg é que sabe como contar uma história, não é mesmo?

      Que a FORÇA esteja com você.

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    3. Eu sei como é. Tenho esse carinho por algumas outras obras (livros e filmes) e também confesso que é difícil ver alguém falando mal.

      A História Sem Fim, por exemplo, é um filme que marcou bastante a minha infância. Ainda assim acho o livro bem superior. Quanto ao E.T, ele é outro que marcou muito.

      Obrigado pelos comentários. Volte outras vezes e dê a sua opinião! Sempre gosto de debater com o pessoal aqui. Abraço!

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