terça-feira, 8 de março de 2016

A Bruxa (The Witch) - Um dos melhores filmes de terror dos últimos tempos




Depois de alguns filmes de terror renomados e elogiados pela crítica (coisa rara de se acontecer com esse gênero cinematográfico) como Goodnight Mommy, The Babadook e It Follows - Corrente do Mal, no Brasil (sim, esse é o nome do filme aqui), eis que surge mais um que segue esse estilo art house, o filme de arte; The Witch (No Brasil, A Bruxa. Agora sim). 

Eu, como fã do gênero de horror, sempre fico atento aos novos lançamentos, em especial os que parecem oferecer algo a mais. Infelizmente é visível que a qualidade da maioria dos filmes de terror lançados há alguns anos deixam bastante a desejar. Falando claramente: a maior parte do que sai no cinema são filmes ruins. Mais do mesmo. Copiações baratas de si próprios, clichês atrás de clichês. 'Atividade Paranormal 17' taí pra provar. 

Enfim, ver filmes do estilo, que ofereçam algo a mais, é sempre bom. Gostei do Babadook. Mas confesso que o achei um filme de terror com vergonha de ser terror. Horror é algo de segunda, logo, não posso fazer um filme desse estilo, se não fizer ele bem chique, bem 'fresco'. É o sentimento que o filme me passa. 
It Follows é mais horror. Assumido, digamos assim. Por isso gostei mais. Mas nada de fantástico.. Goodnight idem. 

Fui com essa expectativa assistir A Bruxa nos cinemas. Estava ansioso mas ao mesmo tempo com um pé atrás. A crítica amou o filme, mas o público não gostou tanto. Boa parte achou chato mesmo. Boa parte saiu reclamando da sessão que assisti.
Mas valeu a pena. Que experiência fantástica.


Ele, sem dúvida, não é um filme de horror convencional. 
Quem vai pro cinema esperando sustos, fantasmas atrás da porta e sangue pra todo lado vai provavelmente se decepcionar. Ele é um filme que vai construindo a tensão aos poucos, sem pressa. Sem sustinhos bobos e covardes, sem barulhões repentinos.

A história (não contarei muito, nem darei spoilers) fala de uma família cristã, no século XVII, vivendo às margens de uma floresta. O filho mais novo some misteriosamente e a suspeita é que ele tenha sido raptado por uma bruxa. A partir daí o clima de superstição e paranoia se tornam presentes e crescem aos poucos até se tornar quase insuportável. 


A direção é primorosa, faz jus ao título de "filme de arte". Ao mesmo tempo não é algo chique porque sim. Há um significado por trás de cada enquadramento, de cada movimento de câmera, pausa e etc. Com uma fotografia sombria, uma trilha sonora envolvente e uma história aterradora, tudo conduzido de maneira hipnótica pelo diretor Robert Eggers, o filme é uma obra de arte do cinema de horror. 


É difícil descrever exatamente a sensação que o filme passa. Tentando me explicar em poucas palavras, o filme é estranho, bizarro. A tensão é crescente e o clima do filme dá a impressão de estar se vendo algo genuinamente maligno. Um dos críticos do filme disse algo como: "Parece que você está vendo algo que não deveria ser visto". É isso. Parece errado, subversivo. É um filme que te dá uma espécie de desconforto. Mais do que medo ou sustos, ele de alguma forma te perturba. 

Pra terminar, apenas gostaria de falar de alguns pontos que são, sinceramente, geniais. As (poucas) cenas em que a bruxa aparece, são das mais bem feitas e tenebrosas que já vi em qualquer filme. A presença de um bode preto durante a historia é assustadora. E o final é absolutamente impressionante e subversivo. 

Aos com coragem, bom filme!




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terça-feira, 16 de dezembro de 2014

O Bom Cinema de Woody Allen Pt. 2


Continuando com a lista, deixo abaixo outros cinco filmes que são bons exemplos do bom cinema de Woody Allen. Leia a Parte 1

Ponto Final - Match Point (Match Point - 2005):

Encaro Match Point como uma obra que foge aos padrões de Woody Allen. Chris (Jonathan Rhys Meyers) vê sua vida mudar quando se casa com Chloe (Emily Mortimer) e então passa a fazer parte da elite britânica. Mas tudo pode vir abaixo se sua amante revelar para a sua mulher que ele está tendo um caso. Scarlett Johansson interpreta a amante emocional e impulsiva. 



É comum que Woody Allen utilize em seus filmes elementos que por vezes se desprendem da realidade, como personagens que falam com o público (metalinguagem recorrente), ou volta ao tempo, fantasmas, coisas absurdas etc. E também é uma característica do diretor conseguir passar tudo de uma forma natural e fluída, sem que fiquemos questionando o que ocorre na tela. Mas nesse filme o diretor está com os pés mais no chão. Vicky (Rebecca Hall) e Cristina (Scarlett Johansson) viajam para Barcelona e lá encontram Juan Antonio (Javier Bardem), que as convida para passarem a semana com ele, “bebendo bom vinho e fazendo amor”. Cristina, mais impulsiva, embarca na aventura e carrega sua amiga junto com ela.

Para Roma, Com Amor (To Rome with Love - 2012):

Metalinguagem, absurdo e Woody Allen novamente interpretando a si próprio, embora não seja o protagonista. Aliás, não há protagonistas, mas sim vários personagens que acompanhamos em Roma. É o tipo de filme que nos faz ficar do início ao fim com um sorriso no rosto.







Para concluir, quero recomendar a resenha do blog Cine Resenhas, sobre Woody Allen e sua obra: DIRETOR: WOODY ALLEN | PERFIL | PARTE I

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domingo, 14 de dezembro de 2014

Pequena análise de O Hobbit - A Batalha dos Cinco Exércitos


Apesar de não esperar muita coisa (devido às críticas mornas que foram dadas e pelo fato de nao ter achado o segundo frande coisa, gostei do filme. O desfecho das aventuras de Bilbo Bolseiro, Gandalf, Legolas e Thorin, apesar das falhas, foi satisfatório.

Sem dúvida, o melhor dos três. O ponto fraco da trilogia, que precede a saga de O Senhor dos Anéis, é a história, desnecessariamente esticada, e os personagens fracos e meio perdidos. E isso permanece nesse terceiro, mas pelo menos é a conclusão da historia e a gente sabe o que acontece com os personagens.

Enfim, os cenários sao exuberantes como sempre, a trilha sonora está melhor que nos filmes anteriores, e a duração (a menor dos três filmes) ajudou a nao ficar chato. As cenas das guerras foram épicas (ponto forte do diretor e roteirista Peter Jackson), os efeitos especiais são realmente impressionantes e as lutas individuais achei interessantes e bem construídas. Chato que realmente a  deixa muito a desejar, e alguns personagens dão nos nervos  algumas passagens do filme.

Mas, no geral, com a ajuda de um 3D muito bem utilizado, e da sala Imax, além da tecnogia de 48 frames por segundo (que não achei que faz muita diferenca, mas que cria um efeito interessante) foi um bom filme. Até pretendo reassistir futuramente. Agora é esperar e ver se ofilme repetirá o sucesso dos dois anteriores (muito provável), e se terão um bom número de indicações ao Oscar, wue se aproxima (pouco provável).
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segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Quadrinhos: Monstros – A Invasão de Santos

Eu já tinha ouvido falar dessa nova HQ do Gustavo Duarte, mas ainda não havia tido a oportunidade de dar uma olhada. Bom, recentemente eu estava passando na frente de uma Fnac e resolvi entrar e passear um pouco nas seções de livros e quadrinhos. E não é que a HQ estava na estante!  

Monstros - Gustavo Duarte (Estante da Fnac)
Na história, Santos (cidade litorânea de SP) está sendo invadida por monstros, tudo no maior estilo Godzilla e catástrofe japonesa. Simples, divertido e muito gostoso de ler. A linguagem utilizada por Gustavo Duarte é simples e, ao mesmo tempo, bastante interessante. Em momento algum ele utiliza algum balão e não há nenhuma fala no decorrer de todas as páginas, mas isso não torna a experiência enfadonha, muito pelo contrário.

Monstros - Imagem Retirada do GustavoDuarteBlog
É possível perceber várias referências e, em alguns momentos, o que me pareceu ser uma brincadeira com os grandes clichês de filmes de monstros. Então fica aqui a minha recomendação. Deixo também o site do autor: GustavoDuarteBlog.
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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

As Drogas no Cinema Pt.2

Na Parte 1 eu falei sobre os filmes dentro dos gêneros comédia, romance e policial que abordam o tema das drogas ou pelo menos em que ela está presente. Mas os melhores filmes sobre o assunto são os do gênero Drama. No primeiro post eu não adotei o formato de lista, mas farei isso neste.

Réquiem para um Sonho (Requiem for a Dream - 2000):


Nesse filme nós acompanhamos a trajetória de pessoas viciadas, entre elas, uma mãe e o filho. O filho se droga diariamente e mãe, complexada com o próprio peso, entra nesse mundo por consequência de um médico negligente e imprudente que lhe receita medicamentos para emagrecer, mesmo sem examiná-la. O filme apresenta de forma crua a degradação das personagens e o rumo que elas tomam. 



Semelhante ao anterior, esse também mostra a trajetória de alguns jovens que, para se afastarem de suas vidas tediosas, passam a usar heroína. Ainda mais pesado que Réquiem para um Sonho, o filme expõe a forma como as personagens se tornam escravas de seus vícios. Para eles, todo o resto passa a ser apenas resto, até mesmo o bebê de uma viciada. 



Traffic - 2000:

Dirigido por Steven Soderbergh, Traffic explora o mundo das drogas através de vários ângulos, intercalando histórias que ocorrem e se desenvolvem em contextos diferentes. Em cada uma delas, uma fotografia característica. Vemos o funcionamento do tráfico, a corrupção de policiais e a vida de um juiz que tenta desesperadamente salvar a filha do mundo das drogas. Soderbergh ganhou o Oscar de Melhor Direção por este filme. 

Despedida em Las Vegas (Leaving Las Vegas - 1995):

Ben Sanderson, magistralmente interpretado por Nicolas Cage, é um alcoólatra decidido a beber até morrer, literalmente. Um grande drama que merece ser assistido. 






Half Nelson – Encurralados (Half Nelson - 2006):

Ryan Gosling, em sua primeira indicação ao Oscar, encarna um professor de uma comunidade pobre no Brooklyn. Ao mesmo tempo em que se esforça para manter seus alunos interessados e participantes, ele se sente desiludido e frequentemente se entrega às drogas. As coisas tomam um rumo diferente quando uma de suas alunas o encontra drogado no banheiro da escola. 


Geração Prozac (Prozac Nation - 2001):

Elizabeth Wurtzel (Christina Ricci) é uma jovem depressiva que enfrenta dificuldades em se relacionar com a própria família. As drogas acabam sendo seu refúgio ou uma espécie de desabafo descontrolado, mas quando a situação parece insustentável, a garota passa a se consultar com a psiquiatra Diana Sterling (Anne Heche), que lhe receita o Prozac.



Meu Nome Não é Johnny - 2008:

Jovem carioca de classe média, João Estrella (Selton Mello) acaba se envolvendo com drogas e, de forma gradativa, crescendo como traficante nesse mundo. Imediatista e fascinado com o enriquecimento rápido, ele se afunda nesse mundo e perde tudo quando o inevitável (considerando a forma como ele vivia) acontece. 



Existem muitos outros filmes que retratam muito bem essa realidade, mas esses são os que mais me agradaram. Fique à vontade para dizer o que pensa deles e apontar quais outros também deveriam estar na lista.
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terça-feira, 6 de novembro de 2012

Livro Comentado: A Tormenta de Espadas Pt.4


[Muitos Spoilers do 3° Livro. Leia a Parte 1, Parte 2 e Parte 3]

Então finalmente cheguei ao fim do terceiro livro. Muitos haviam me dito que o desfecho era surpreendente e realmente o é. Mas já adianto que a volta da Catelyn do mundo dos mortos não me surpreendeu tanto assim. Depois de ver Beric Dondarrion executando a mesma proeza, suspeitei que algo do tipo pudesse acontecer.

A fuga do Tyrion, com o auxílio de Jaime, já era previsível. O autor não fez nenhuma questão de fazer disso uma revelação. O que não esperávamos era o que ocorreria durante esse processo de fuga. Descobrir, pela boca de Jaime, que sua primeira esposa na verdade não era uma prostituta foi uma punhalada nas costas do personagem. A revelação ferveu seu sangue a ponto de fazer com que desviasse do caminho e fosse até o quarto do pai, o responsável por esse que foi um dos eventos mais traumatizantes de sua vida.

Ao chegar ao quarto, em busca de Tywin Lannister, foi Shae, sua amante, quem ele encontrou. Fiquei com pena do seu destino, afinal ela apenas preservou a própria vida ao testemunhar contra o duende, embora pudesse ter maneirado nos detalhes comprometedores acerca da relação que possuíam. Agora a morte realmente relevante para o desenvolvimento de toda a trama foi a de Tywin, que não estava no quarto, mas estava na latrina. Com uma besta, o anão tirou a vida do pai enquanto ele defecava.

Será que o duende poderá agora assumir a posição de Senhor de Rochedo Casterly, uma vez que ela é sua por direito? Sua condenação afeta isso? Quem vai governar Porto Real, Cersei? Todas essas incógnitas e muitas mais ficaram para os próximos livros. [Esse parágrafo ficou parecendo final de capítulo de novela mexicana.]

Falando do livro como um todo, vejo-o como o melhor dentre os três primeiros. É o mais intenso e com mais reviravoltas. Também conta o fato de que é o livro em que meu personagem favorito, Tyrion, foi mais explorado. Não apenas ele, como os demais também. Jaime é um exemplo disso; em A Guerra dos Tronos e A Fúria dos Reis, estivemos sempre distante da mente do Regicida. Bastou que víssemos as coisas a partir de sua perspectiva para que mudássemos nosso julgamento sobre ele. Suspeito que veremos algo parecido com a Cersei. Eu a considero detestável, óbvio, mas quem sabe isso não mude um pouco depois de entender como funcionam as engrenagens que a movem.

Na outra extremidade do mapa, Stannis Baratheon captura Mance Rayder (o Rei-para-lá-da-Muralha) e dispersa os selvagens, enquanto Jon Snow se torna o Senhor Comandante do Castelo Negro. Um pouco de satisfação em meio a tantos horrores. Mas o que são os selvagens além de pessoas como as outras e que buscam por uma vida melhor? Será justo mantê-los à mercê dos Outros? Como George Martin não é dado a maniqueísmos, eu acredito que ele também irá mais a fundo nesse lado.

No mais, ouvi algumas pessoas dizerem que os livros quatro e cinco não conseguem superar os anteriores. Se isso for verdade, com certeza farei algum post por aqui falando e tecendo minhas próprias críticas. Agora fique à vontade para deixar a sua opinião e suas expectativas. 
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terça-feira, 23 de outubro de 2012

Livro Comentado: A Tormenta de Espadas Pt.3


[Muitos Spoilers do 3° Livro. Leia a Parte 1 e a Parte 2]

No post anterior eu concluí falando da morte de Robb e Catelyn e agora prossigo com os acontecimentos que preencheram as páginas dali em diante. Acabo de ler a página 729 e fechei o livro com a alma balançada, sem energia para continuar lendo. Isso sempre acontece comigo nos momentos mais tensos da história, então dou um tempo e depois continuo de onde parei.

Quero começar com a morte de Joffrey, que foi de longe um dos momentos mais maravilhosos de todo o livro. Quando capítulos do Tyrion e da Sansa começaram a se intercalar, eu sabia que algo estava prestes a acontecer. Já disse antes que o Tyrion é meu personagem favorito, portanto me condoí com a humilhação que ele passou nas mãos de Joffrey, que bêbado, fez dele seu criado, ridicularizando-o em frente a todos.

Na própria festa de casamento o jovem rei criou todo um espetáculo destinado ao tio, com o objetivo de envergonhá-lo. Desde anões montados em porcos e cães, até obrigá-lo a lhe servir vinho, como se fosse um criado. Assim que Joffrey bebeu o vinho, enfiou a torta de pombo na boca e começou a tossir, vi que ali podia ser o fim de um dos personagens mais odiados de toda a minha bagagem literária. Pensei comigo: “O Martin não vai me dar esse prazer...”. Mas então veio aquela linda e detalhada descrição de como o rei, no desespero de conseguir respirar, rasgou com as mãos a pele, carne e músculos de seu pescoço. Transbordando em sangue.

Como eu disse acima, quem serviu o vinho foi o Tyrion, então a suspeita de envenenamento inevitavelmente cairia sobre ele. Mas não bastasse isso, o maldito ainda morreu apontando para o tio. E tem o agravante que foi a fuga da Sansa, sua esposa, outra com incontáveis motivos para querer Joffrey morto. Cersei então ordenou que Tyrion fosse preso, julgado e morto. Conhecendo o sadismo do autor, já me preparei para o que viria.

Enquanto o anão aguarda por seu julgamento, descobrimos que o arquiteto da morte do rei na verdade foi Petyr Baelish, também alcunhado de Mindinho. É ele quem controla Dontos, homem que até então julgávamos como o único elo entre Sansa e sua possível fuga. Fica difícil saber quais são as reais motivações de Baelish, uma vez que sua personalidade multifacetada nos impede de nutrir qualquer confiança pelo personagem.

Do outro lado do mapa, finalmente vemos os selvagens caindo com toda a sua força sobre a muralha. Liderados por Mance Rayder, milhares de homens e outras criaturas se esforçam para quebrar a principal barreira entre eles e o Norte: a Patrulha da Noite. O mais interessante é acompanhar tudo isso através dos olhos de Jon Snow, personagem que amadureceu enormemente entre o primeiro livro e este.

Há também o retorno de Jaime, que logo ao chegar a Porto Real se depara com o assassinato do filho e com uma Cersei que o ignora. Sem o respeito de seus irmãos da Guarda Real, ele se esforça para passar uma imagem de força, mesmo se sentindo impotente sem a sua mão da espada.  A arrogância e prepotência de outrora agora não encontram lugar, ao menos não da mesma maneira, dentro de si. O que lhe resta agora? Essa incógnita torna o mundo do Lannister muito mais interessante para o leitor.

Voltemos agora ao meu personagem favorito e ao evento que balançou minha alma (quanto exagero, não?), tal como informei lá no primeiro parágrafo. Depois de muitas rodadas de humilhação, sendo obrigado a ouvir as testemunhas da irmã declararem calúnias contra ele, Tyrion exigiu julgamento por batalha, tendo como campeão (homem que lutará por ele) o Príncipe Oberyn,  conhecido como Víbora Vermelha. Ficamos bastante apreensivos com a confiança exagerada que Oberyn demonstra em si mesmo. Vocês acreditaram que ele ganharia a luta? Mesmo quando o príncipe espetou Gregor Clegane (o campeão de Cersei) no chão, com sua lança, eu desconfiava fortemente que alguma reviravolta colocaria tudo abaixo. E foi o que aconteceu. Mesmo abatido, Clegane puxou a Víbora pelas pernas e derrotou-a com as próprias mãos. O julgamento chegou ao fim e não foi nada favorável a Tyrion. Torço para que o seu irmão, Jaime, intervenha de alguma forma.

No próximo post, que será o último dessa série, comentarei o desfecho do livro e farei um apanhado geral. Fique à vontade para comentar e dar a sua opinião. Você também pode acompanhar o blog através da nossa página no Facebook e Google +.


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