segunda-feira, 28 de maio de 2012

Top 10 - Personagens de Animes / Mangás Pt.1

Neste post dividido em duas partes farei uma lista pessoal dos meus personagens preferidos de animês/mangás, independente da época ou estilo e de diferentes séries. São apenas alguns e constantemente eu mesmo mudo de opinião e incluo, tiro ou troco as posições entre eles. Se quiser comente ou fale de um ou mais personagem que goste bastante.

10 - Rei Ayanami (Neon Genenesis Evangelion)


Uma das personagens centrais da série. Tem um estilo misterioso e enigmático e olhos vermelhos. Uma personagem que com o seu ar quieto e obscuro sempre faz a história ficar ainda mais interessante. Um dos grandes segredos da série tem a ver com ela e é revelado mais para o final.



9 - Komugi (Hunter X Hunter)


A melhor jogadora do mundo de Shogi (jogo criado pelo autor). Cega e tímida, vira uma rival do vilão da saga das Chimera Ants e muda de modo decisivo seu jeito de ser. Muito divertido as cenas com ela, mas também dramático algumas vezes. Essa dualidade é pra mim o ponto forte dela.




8 - Maes Hughes (Full Metal Alchemist)


Tenente-coronel muito carismático e divertido, esse é mais um personagem com uma certa dualidade, já que ele muda sua personalidade geralmente brincalhona, em especial com sua filha pequena (o que cria vários ótimos momentos cômicos), para uma personalidade séria e responsável quando necessário.



7 - Wonderwice (Bleach)


Um personagem que me faz rir apenas de ver o rosto. Ele não fala nada e se ''comunica'' através de barulhos sem sentido. Apesar disso é forte e tem um visual interessante também. A sua expressão facial de sempre é simplesmente impagável!




6 - L (Death Note)


Detetive mais inteligente do mundo, ele usa de táticas geniais para tentar capturar seu maior inimigo, Kira. Sua personalidade calma, seu jeito distante e suas atitudes muitas vezes excêntricas  são o charme deste personagem.


Confira agora a Segunda Parte dessa lista.
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segunda-feira, 21 de maio de 2012

Livro Comentado: A Tormenta de Espadas Pt.1


[Muitos spoilers sobre este livro e os anteriores]

Isso mesmo, livro comentado! Temos filmes comentados, séries comentadas (comumente episódio por episódio), então não vejo motivos para não termos também livros comentados. E não estou falando de uma rúnica resenha sobre todo o livro, mas sim a minha percepção, parte por parte, à medida que vou lendo e progredindo na história.

Bom, o livro que estou lendo no momento é o “As Crônicas de Gelo e Fogo: A Tormenta de Espadas”. Levando em consideração que se trata de um livro de quase 900 páginas, faz muito sentido analisá-lo dessa forma. No momento que escrevo esse post eu estou na página 240. Pois é... Ainda... Faz bastante tempo que estou lendo, mas acontece que nesses últimos meses as coisas foram bem corridas para mim.

Nem preciso dizer que já li a primeira parte da saga, “A Guerra dos Tronos” e a segunda parte, “A Fúria dos Reis”. E essa não é a primeira vez que escrevo aqui no blog sobre essa grande obra do George R. R. Martin, mas no fim do post deixarei os links para os outros textos. Vamos lá!

Enquanto que A Guerra dos Tronos foi uma grande surpresa para mim, pois comecei a ler devido a indicações de terceiros (provavelmente na onda da adaptação do livro para a TV) e não sabia ao certo o que esperar, no livro seguinte eu já tinha uma noção de no que estava embarcando, o que obviamente não me impediu de gostar ainda mais. Por essas e outras eu comecei a ler o terceiro livro completamente entusiasmado, embora que com receio de ver meus personagens favoritos indo para o saco, afinal, como já sabemos, o autor é um sádico, vide a cabeça do Ned (Eddard Stark) ter terminado num cesto, ou melhor, numa estaca...

No desfecho do Fúria dos Reis eu vi meu personagem favorito, o Tyrion, ir para o leito de morte e os dois personagens mais odiados por mim, Cersei e Joffrey, sobreviverem incólumes. Isso também mostra que o livro não é completamente desprovido de maniqueísmo, pois somos levados a odiar (ou foi só comigo?) certos personagens e nutrir carinho por outros. Mas do jeito que o Martin é, ele fará com que eu passe a gostar da Cersei e nos livros seguintes vai decapitá-la. Também vi o Sandor Clegane, vulgo Cão de Caça, estranhamente soar um pouquinho menos malvado do que parecia e, logo em seguida, fugir com o rabo entre as pernas com medo do fogo em Porto Real. E nem preciso falar do Jon Snow mudando de lado! Bom, chega de falar do 2° livro!

Essa terceira parte começou com um prólogo interessante e já no primeiro capítulo vemos Jaime Lannister em fuga, sendo ajudado pela bela Brienne. Eu torci para que eles fossem recapturados e retornassem para Correrrio, mas não foi o que aconteceu. Que ideia genial foi essa que a Catelyn teve de deixar o prisioneiro mais valioso deles simplesmente sair pela porta da frente?

Foi um alívio ver que o Tyrion, pelo menos por enquanto, não morreu. Mas por outro lado, enquanto esteve debilitado e à beira da morte, todo o poder que ele arduamente conquistou simplesmente escorreu por entre seus dedos como se fosse areia. Quero ver ele se reerguendo, mas por enquanto ele está na merda. Desculpe o linguajar, mas acredito que posso ter essa licença, uma vez que o livro discutido não é exatamente um grande exemplo de pudor e delicadeza.

E como assim o Tyrion vai se casar com a Sansa??? Okay, com essa última frase agora estou me sentindo uma dona de casa comentando a novela das 8... Mas eu só quero que ela, a Sansa, volte pra junto de sua mãe. A Arya também, e os dois irmãos perdidos. E, além disso, que o Robb derrote os Lannister e os Greyjoy, e, no fim, todos então vivam felizes para sempre.  Claro que isso não vai acontecer, pelo menos não dessa forma.

E por falar na Arya, acho que a qualquer momento ela irá se reencontrar com a Nymeria. Se eu fosse a Nymeria, a primeira coisa que eu faria ao rever a Arya seria morder seu pescoço por ter jogado pedras em mim! Mas depois eu a soltaria e lamberia seu rosto em sinal de felicidade. E depois morderia novamente... Enfim...

Por enquanto estou gostando bastante do andamento das coisas e curioso para ver alguma conclusão. Assim que eu ler mais umas 200 páginas eu volto com outro post comentando.

Fique à vontade para comentar, mas, por favor, não faça spoilers sobre os acontecimentos da página 240 em diante!

Aqui estão os links prometidos:
* Guerra dos Tronos - Análise da Série e comparação com o Livro
* Guerra dos Tronos e a Morte das virtudes, dos imaculados e dos honrados


Leia a continuação:
Livro Comentado - A Tormenta de Espadas Pt.2
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segunda-feira, 14 de maio de 2012

Os Melhores Filmes com Apelo e Crítica Social Pt.2

Essa é a continuação da lista dos melhores filmes com apelo social. Você pode conferir a Pt.1 “aqui”.

1° O Show de Truman - O Show da Vida (The Truman Show - 1998):

O Show de Truman é uma comédia dramática em que seu protagonista, Truman (Jim Carrey), vive uma vida baseada numa ilusão. Seus amigos, parentes e até seus vizinhos são todos atores. Sua vida é um grande Big Brother no qual tudo gira em torno do consumismo e da espetacularização do banal. É um belo filme, interessante e que trata de temas atuais como a influência da televisão na vida das pessoas.


2° Tempo de Matar (A Time to Kill - 1996):

Carl Lee Hailey (Samuel L. Jackson) é preso após matar os homens que estupraram sua filha de 10 anos. O advogado Jake Tyler coloca sua profissão e vida em risco ao tentar defender Carl e livrá-lo da pena de morte. O filme é um retrato da violência, racismo e impunidade da época.





3° Homens de Honra (Men of Honor - 2000):
História real da vida de Carl Brashear. Não posso dizer quem foi ele sem fazer um grande spoiler, então recomendo fortemente que assistam. Cuba Gooding Jr. está ótimo no papel e, no que se trata de atuação, esse é o ponto alto da carreira do ator. Nesse filme acompanhamos a luta extenuante de Carl Brashear contra toda uma sociedade que o julga incapaz de alcançar suas metas.



4° O Aprendiz (Apt Pupil - 1998):
Todd Bowden (Brad Renfro) é um adolescente de 16 anos que acidentalmente descobre um nazista foragido em sua cidade, Kurt Dussander. É surpreendente observar o fascínio que o garoto desenvolve por Dussander e seu passado macabro. Mais interessante ainda é perceber como a personalidade do rapaz vai ser alterando no decorrer do filme.



5° Pleasantville - A Vida em Preto e Branco (Pleasantville - 1998):
Esse é um dos melhores filmes que eu já assisti e também um dos que mais me surpreendeu. É uma mistura de comédia, drama e fantasia. A princípio a trama é simples e não se espera muito da mesma: dois irmãos, David (Tobey Maguire) e Jennifer (Reese Witherspoon) são sugados para dentro de uma série de TV dos anos 1950. Ambos os irmãos se deparam com um mundo insosso (e em preto e branco) no qual todas as pessoas existem como perfeitos exemplos do famoso American Dream. Ocorre que a presença desses dois jovens, de comportamentos tão diferentes para o lugar, começa a desestabilizar esse mundo de suposta perfeição. O mais interessante de tudo é a o desabrochar dessas personagens e o descobrimento de toda a repressão, conservadorismo, machismo e racismo predominante no lugar e que passa a ser contestado. Há também um desabrochar sexual que é retratado de formas interessantes durante o filme. Se você ainda não assistiu, assista!

6° O Pianista (The Pianist - 2002):

Uma única palavra é suficiente para justificar o nome desse filme nessa lista: holocausto. Essa obra prima de Roman Polanski denuncia, através dos olhos de Wladyslaw Szpilman (magistralmente interpretado por Adrien Brody), as atrocidades perpetradas pelos nazistas. Vencedor de 3 Oscars e da Palma de Ouro.




7° A Onda (Die Welle - 2008):
Filme alemão que adapta uma história real acontecida nos EUA. Rainer Wegner (Jürgen Vogel) é um professor de ensino médio que precisa ensinar seus alunos sobre autocracia e decide fazê-lo através de um experimento prático. O que era para ser uma reprodução controlada do sistema fascista acaba saindo do controle e culminando em sérias consequências.




8° Diamante de Sangue (Blood Diamond - 2006):
Esse filme mostra a origem das belas pedras preciosas que vemos nas vitrines do mundo todo. Essas pedras financiam guerras intermináveis e a morte de inúmeros inocentes em outro continente. Sem falar no trabalho escravo e no uso de crianças em guerras. Leonardo DiCaprio interpreta Danny Archer, homem em busca de uma dessas pedras, enquanto que Solomon Vandy (Djimon Hounsou), uma vítima de todo esse cenário, tenta buscar o filho, ainda criança, que foi recrutado para atuar no exército infantil da RUF (Revolutionary United Front).

9° A Lista de Schindler (Schindler's List - 1993):
Ganhador de 7 merecidos Oscars, incluindo Melhor Filme, Melhor Direção, Melhor Roteiro Adaptado e Melhor Fotografia. Steven Spielberg conta a história real do alemão Oskar Schindler, homem que viu uma maneira de lucrar com a 2° Guerra Mundial, utilizando a mão-de-obra barata judia. Mas nesse processo, dando-se conta das atrocidades que estavam sendo cometidas contra os judeus, Schindler passou a trazer para a fábrica o maior número de judeus possível e, quando foi mandando que todos esses judeus fossem enviados para campos de concentração/extermínio, ele criou sua famosa lista, na qual constavam os nomes de todos esses judeus que, segundo ele, eram trabalhadores especializados e indispensáveis para o funcionamento da fábrica. Ele gastou toda a sua fortuna para que essas pessoas pudessem ser salvas.

10° Crash - No Limite (Crash - 2004):

Vencedor do Oscar de Melhor Filme e Roteiro Original, Crash aborda o choque cultural e étnico nos Estados Unidos. O filme intercala diversas realidades e mostra a forma como todas elas se comunicam.


Concorda com a lista? Qual filme você acrescentaria? Fique à vontade para comentar!



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segunda-feira, 7 de maio de 2012

Mangakás Preguiçosos

No mundo dos mangás existem diversos tipos de mangakás (os autores das séries) e muitas são as histórias contadas sobre eles.

Neste texto o meu foco serão os mangakás que, digamos assim, fazem corpo mole.

A periodicidade de um mangá é algo muito importante numa publicação e algo que deve ser seguido à risca. Existem basicamente a periodicidade mensal e semanal, sendo essa última a mais difícil de ser seguida, claro. Há casos raros de atrasos, mas o normal é que os autores consigam fazer o serviço em uma semana (algumas vezes chegam a ficar esgotados e doentes. Alguns já até morreram por causa do trabalho).

 


Mas sempre há os que não gostam muito de pressão, stress e trabalho. Atrasam, fazem um trabalho mal feito, ou as vezes até interrompem a publicação de suas séries. Exemplos são: Kentaro Miura, autor de Berserk, que chega a parar seu mangá por mais de um ano. Yoshihiro Togashi, autor de Yu Yu Hakushô e Hunter X Hunter (esse último também é paralisado a todo momento, de acordo com os caprichos (vídeo games) e total preg.... digo, falta de vontade do autor). Isso porque ele publica na Shonen Jump (de Naruto, Naruto Shippuden , One Piece , Bleach , Saint Seiya ou Cavaleiros do Zodíaco , Samurai X e Dragon Ball) que é muito rigorosa com prazos.

Yoshiyuki Sadamoto
Mas o preguiçoso supremo do mundo dos mangás é sem dúvida Yoshiyuki Sadamoto, o autor do mangá de Evangelion. Ele lança um capítulo quando bem entende (isso porque a série era pra ser mensal), lança volumes quando quer (já ficou mais de três anos sem lançar nenhum), inventa várias desculpas esfarrapadas e não tem nenhuma pressa de acabar a série. Para que tenham uma idéia, um mangaká lança uma média de cinco a seis volumes de uma série por ano.  Yoshiyuki Sadamoto lançou até agora 12 volumes de Evangelion, sendo que a série é publicada desde quando? Desde 1995. Isso mesmo, ele lançou 12 volumes em 17anos! E a série não acabou e nem tem  previsão para que isso aconteça.

O negócio é ter paciência com os autores... Se eles são preguiçosos desse jeito é porque eles podem. E as séries, apesar de evoluírem lentamente, são ótimas, pelo menos nos casos que eu citei. Com sorte veremos o final dessas séries antes de 2020 (e não estou brincando).
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segunda-feira, 30 de abril de 2012

Os Vingadores - A arte de não se levar muito a sério (Crítica)


Já fazia alguns meses que eu, assim como muitos, aguardava ansiosamente por este filme. Cheguei até a comentar um trailer nesse post “aqui”. Acredito que não preciso fazer toda uma introdução explicando quem são os vingadores. Resumindo: a trupe intitulada The Avengers nada mais é que a união de diversos heróis, cujos principais já haviam sido apresentados em filmes solos, que se juntam para encarar Loki, irmão de Thor, que nesse filme pretende dominar a Terra e governá-la.
Homem de Ferro
A princípio eu não sabia muito bem o que esperar... Não gostei muito do filme do Thor e achei o do Capitão América extremamente fraco. Já os dois do Homem de Ferro eu adorei. Não sabia o que esperar do Hulk, afinal os dois filmes produzidos possuíam diretores e atores diferentes e no caso dos Vingadores é novamente outro ator. Nick Fury, Viúva Negra e Gavião Arqueiro tiveram aparições modestas em outros filmes e, portanto, não dava pra saber como seriam as coisas nesse.

Nick Fufy, Viúva Negra e Gavião Arqueiro
Bom, chega de rodeios! Gostei muito do filme! Há defeitos, claro, mas de uma forma geral ele entrega o que prometia e não decepciona. Então vou falar um pouco do que achei:

Um dos medos era o de que o filme poderia ficar desestruturado por causa da quantidade de heróis disputando tempo em tela, mas não foi o que aconteceu. Por incrível que pareça essa relação entre as personagens foi bastante harmônica, com os protagonistas, obviamente, ocupando mais espaço e com Tony Stark, o mais carismático entre todos (e o que trouxe mais sucesso para MARVEL nos cinemas), ocupando um pouco mais de tempo diante das câmeras.


Preciso dizer também que a Scarlett Johansson está ótima como Viúva Negra, usando bem o espaço que lhe foi concedido. Jeremy Renner interpretando o Gavião Arqueiro também não deixa por menos. Não são atuações oscarizáveis, evidente, mas conferem vida aos personagens.  Thor e Capitão América, a meu ver, estão bem mais simpáticos em meio a um grupo do que em seus filmes solo.

Nunca acompanhei os HQs, apenas li alguns, mas ao que parece os fãs dos quadrinhos gostaram e não vejo ninguém reclamando de heresias ou desrespeito com as origens, então acredito que já podemos contar como um ponto a mais.

O que mais me agradou no filme foi o fato de ele não ter se levado tão a sério. Está na moda a busca por um tom mais realista e sombrio, como o Batman de Christopher Nolan (que é o meu favorito), mas isso não deveria ser adotado como regra, pois nem sempre corresponde ao que esses heróis de fato são. Então o humor do filme foi o ponto alto para mim, incluindo aí todas as ótimas tiradas do Stark (Robert Downey Jr. sempre muito à vontade em seu personagem) e todos os alívios cômicos com um timing perfeito! Uma ressalva para a cena em que o Hulk esbofeteia o Thor logo após ambos terem derrotado uma horda de inimigos.  Não me lembro de qual foi a última vez em que ri tanto no cinema.

Hulk
De pontos negativos não há muito que eu possa apontar. A única coisa que me incomodou um pouco foi o Mark Ruffalo, que embora esteja okay, não me convenceu muito. Eu teria preferido que o Edward Norton tivesse continuado. Até o Eric Bana me agradaria mais no papel do Hulk. Mas a criatura em si está ótima! 

No fim das contas é um bom filme, que agrada todos os públicos e funciona muito bem como entretenimento descompromissado. Fica a recomendação!

Fique à vontade para acrescentar sua opinião comentando. Você pode acompanhar as postagens do blog através da nossa página no Facebook e Google +. Também pode seguir o autor do post no Twitter.
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segunda-feira, 23 de abril de 2012

One Piece - Pequena Análise

Aí está. O mangá de maior sucesso no japão em todos os tempos. Batendo recorde atrás de recorde, primeiro lugar nos rankings de vendas a mais de 10 anos. Todo e qualquer produto com o nome One Piece é garantia de boas vendagens. Mas qual o segredo de tanto sucesso?

Nessa pequena análise tentarei dar minha opinião sobre quais seriam os motivos:

Publicado desde 1997 na revista Shonen Jump (a mesma de Naruto , Sasuke Uchiha , Itachi Uchiha , Madara Uchiha , Tobi , Rikudou Sennin , Kakashi Hatake , Neji Hyuga , Hinata Hyuga , Pain , Gaara , Hokage , Minato Namikaze , Jiraya , Nagato . Bleach , Dragon Ball ( Goku , Vegeta ) e Cavaleiros do Zodíaco ( Saint Seiya , entre outras), o mangá teve uma adaptação em anime em 1999 que dura até hoje. A história segue as aventuras de um jovem de 17 anos, Monkey D. Luffy, que viaja pelo mundo com seus companheiros para se tornar o Rei dos Piratas, e para isso busca o maior dos tesouros; o One Piece, deixado pelo grande pirata Gold Roger . Claro que esse é apenas o pontapé inicial de uma aventura fantástica, cheias de batalhas e surpresas.


Bom, vamos aos motivos: o principal, claro, é a história. Ela primeiramente é bastante original (alguém já viu algum outro mangá que fala de piratas?) e a criatividade transborda em todos os momentos. Mas, além disso, considero que o maior trunfo roteiro é o fato de ele ser extremamente bem construído.

Uma coisa insignificante que acontece, por exemplo, no capítulo 30 e que aparentemente não tem sentido na história, acaba se tornando no capítulo 250 algo de extrema importância para o andamento da série. Isso basicamente quer dizer que os acontecimentos não são inventados na hora (como acontece com muitos mangás). O autor Eiichiro Oda quando começa uma saga já tem todo seu desenvolvimento e final planejados. Tudo se encaixa perfeitamente  e ele junta de forma magistral momentos de ação, aventura, comédia e drama e esses elementos não são colocados apenas como detalhes. Cada um é desenvolvido sempre com atenção e tem alta importância na história.

No meio de lutas incríveis o enredo às vezes é interrompido para que seja contada a história de algum personagem e é sempre interessante. Quando se acompanha uma batalha você não quer que ela pare, mas quando isso acontece para se contar a história dramática, a vontade é não parar de acompanhá-la também. Isso porque o drama é interessante, as lutas de tirar o fôlego e a comédia sempre surge no momento certo e de maneira natural.


Além de tudo isso outro ponto fundamental para se guiar uma série, qualquer que seja, são as personagens. E nisso mais uma vez Mestre Oda nos mostra toda sua genialidade com uma quantidade de personagens sem fim, todos interessantes, com a personalidade bem criada e com importância na história. Isso se percebe principalmente na tripulação principal, com todo o carisma de personagens como Luffy , Roronoa Zoro , Sanji , Tony Tony Chopper , Usopp , Nami , Nico Robin , Franky , Brook , Shanks , Ace , Teach ( Barba Negra ), Edward Newgate ( Barba Branca ) , Dragon , Buggy , Mihawk Olhos de Falcão . Destaque também para a incomparável arte de Oda, que pode parecer estranha ou exagerada à primeira vista, mas que por sua originalidade e qualidade técnica é um dos charmes da série.

Uma trama completa, bem amarrada, sempre criativa e que prende o leitor ou espectador de uma forma fantástica. Diversão garantida para qualquer um (independente de sexo ou idade) que goste de animes/mangás e até para os que não conhecem. Imperdível!
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segunda-feira, 9 de abril de 2012

Os Melhores Filmes com Apelo e Crítica Social Pt.1

Para provar que nem tudo gira em torno do que é comercial, faço aqui uma lista com os melhores filmes de apelo e/ou crítica social. A princípio a lista compreenderá três partes e 30 filmes, mas nada impede que ela seja estendida posteriormente em outras partes. Embora a lista esteja ordenada em 1°, 2° e assim por diante, vale ressaltar que é bastante arbitrário querer definir qual filme é melhor ou pior dentre esses que citarei, então encarem todos da mesma forma e os assistam!

1° Hotel Ruanda (Hotel Rwanda - 2004):

Em 1994 ocorreu um dos maiores crimes contra a humanidade. Num curto espaço de tempo (cerca de três meses), em Ruanda, mais de 1 milhão de pessoas foram cruelmente assassinadas. Homens, mulheres e crianças. Foi uma limpeza étnica. Um dos maiores genocídios da história. Em meio a tudo isto estava Paul Rusesabagina, que tal qual Oskar Schindler, salvou quantas vidas lhe foi possível, para isso arriscando a própria. O filme Hotel Ruanda conta a história desse homem e do acontecimento devastador em que viveu.

2° Rede de Intrigas (Network - 1976):

Obra prima dirigida por Sidney Lumet e ganhador de 4 Oscars, entre eles Melhor Roteiro Original. Extremamente atual e cujas críticas ganham ainda mais força nessa era de internet e relações vazias em que vivemos. O filme critica a televisão, a forma como ela existe e a função que ela desenvolveu. Trata do social, de política, de grandes comporações e do uso que fazem de recursos que deveriam possuir objetivos mais nobres. Um dos melhores filmes que já assisti.

3° A Outra História Americana (American History X - 1998):

Não leiam a sinopse oficial! A sinopse oficial simplesmente faz spoiler de todo o filme e resta apenas 4 minutos de acontecimentos inéditos: os créditos finais. Nesse filme acompanhamos o protagonista Derek Vinyard (Edward Norton), um neonazista que acaba na cadeia após assassinar cruelmente um homem negro que tentou assaltar sua casa. É muito interessante vermos o discurso de ódio e toda a degradação que isso gera, tanto para o perpetrador deste comportamento quanto para os que estão ao redor.

O Túmulo dos Vagalumes (Hotaru No Haka - 1988):

Duas crianças, Setsuko e Seita, precisam se virar sozinhos após a mãe morrer em decorrência de um ataque aéreo sobre a cidade em que viviam. A 2° Guerra Mundial estava próxima do fim, embora no momento eles não soubessem disso, e, portanto, os tempos eram muito difíceis.  O filme é também um retrato de parte da cultura japonesa, exposta no comportamento das personagens. Difícil assistir e não chorar.

5° Réquiem para um Sonho (Requiem for a Dream - 2000):

Um filme perturbador que mostra o resultado das drogas na vida das personagens que as utilizam. Os protagonistas são uma mãe que se vicia num comprimido para emagrecimento receitado imprudentemente e negligentemente por seu médico; e seu filho, que se injeta diariamente junto com seus amigos. Ellen Burstyn interpreta de forma surpreendente a decadência física e mental da mãe, enquanto que o ator Jared Leto não deixa por menos e faz um trabalho magistral ao interpretar o filho. Filme obrigatório e deveria ser assistido por todos.

6° Quem Quer Ser um Milionário? (Slumdog Millionaire - 2008):
Ganhador de 8 Oscars! Incluindo Melhor Filme, Melhor Direção (Danny Boyle) e Melhor Roteiro Adaptado, sem contar os prêmios técnicos. O mérito do filme está em denunciar de forma não caricata ou estereotipada a situação social na Índia e, além disso, desenvolver, com um roteiro fantástico, uma trama bela e comovente. Sem sombra de dúvidas o filme mereceu todo o reconhecimento que obteve.



7° Mar Adentro - 2004:
Dirigido por Alejandro Amenábar e ganhador do Oscar de Melhor Filme em Liíngua Estrangeira, esse longa espanhol trata da vida de Ramón Sampedro, interpretado pelo ótimo Javier Bardem. Estamos falando aqui da adaptação de uma história real: Ramón, tetraplégico devido a um acidente, após 26 anos sendo capaz de mover apenas a cabeça e necessitando da ajuda de todos para tudo, decide entrar na justiça para conquistar o direito à eutanásia. Ele suscita assim diversos questionamentos morais e filosóficos e coloca em xeque as noções de liberdade.

8° Dogville - 2003:

Dirigido e roteirizado pelo polêmico Lars von Trier, Dogville traz todo um estranhamento ao fugir completamente do padrão e surgir de maneira totalmente singular. Nicole Kidman interpreta Grace Margaret Mulligan, mulher que, perseguida pela máfia, encontra abrigo em um pequeno vilarejo. Os habitantes do local, que de início mostraram-se solícitos e amigáveis, de forma gradativa passam e esboçar atitudes e comportamentos completamente dissonantes com a imagem que criaram de si próprios no início.

Indicado ao Oscar de Melhor Filme em Língua Estrangeira, Central do Brasil entra nessa lista exatamente por explorar o abandono pelo qual o Nordeste sofria e ainda sofre. No filme o garoto Josué se vê perdido após perder a mãe num trágico acidente de ônibus. Com a ajuda de Dora (Fernanda Montenegro), mulher que ganha a vida escrevendo cartas para pessoas analfabetas, Josué partirá em busca do pai que nunca conheceu, na esperança de encontrar um lar.


10° O Jardineiro Fiel (The Constant Gardener - 2005):
Justin Quayle (Ralph Fiennes) é um diplomata britânico que vive na África e que após o assassinato de sua esposa (interpretada por Rachel Weisz) acaba por se deparar com uma grande empresa farmacêutica que não conhece limite ou moral. Ele buscará os assassinos de sua mulher e, no percurso, verá toda a miséria e exploração que os habitantes dessa região da África vivem e como são tratados como animais descartáveis por instituições que deveriam ajudá-los. Rachel Weisz ganhou o Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante por esse papel.


Leia a continuação da lista: Os Melhores Filmes com Apelo e Crítica Social Pt.2
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