Então finalmente cheguei ao fim do terceiro livro. Muitos haviam me dito
que o desfecho era surpreendente e realmente o é. Mas já adianto que a volta da
Catelyn do mundo dos mortos não me surpreendeu tanto assim. Depois de ver Beric
Dondarrion executando a mesma proeza, suspeitei que algo do tipo pudesse
acontecer.
A fuga do Tyrion, com o auxílio de Jaime, já era previsível. O autor não
fez nenhuma questão de fazer disso uma revelação. O que não esperávamos era o
que ocorreria durante esse processo de fuga. Descobrir, pela boca de Jaime, que
sua primeira esposa na verdade não era uma prostituta foi uma punhalada nas
costas do personagem. A revelação ferveu seu sangue a ponto de fazer com que
desviasse do caminho e fosse até o quarto do pai, o responsável por esse que
foi um dos eventos mais traumatizantes de sua vida.
Ao chegar ao quarto, em busca de Tywin Lannister, foi Shae, sua amante, quem
ele encontrou. Fiquei com pena do seu destino, afinal ela apenas preservou a
própria vida ao testemunhar contra o duende, embora pudesse ter maneirado nos
detalhes comprometedores acerca da relação que possuíam. Agora a morte
realmente relevante para o desenvolvimento de toda a trama foi a de Tywin, que
não estava no quarto, mas estava na latrina. Com uma besta, o anão tirou a vida
do pai enquanto ele defecava.
Será que o duende poderá agora assumir a posição de
Senhor de Rochedo Casterly, uma vez que ela é sua por direito? Sua condenação
afeta isso? Quem vai governar Porto Real, Cersei? Todas essas incógnitas e
muitas mais ficaram para os próximos livros. [Esse parágrafo ficou parecendo final de capítulo de novela mexicana.]
Falando do livro como um todo, vejo-o como o melhor dentre os três
primeiros. É o mais intenso e com mais reviravoltas. Também conta o fato de que
é o livro em que meu personagem favorito, Tyrion, foi mais explorado. Não
apenas ele, como os demais também. Jaime é um exemplo disso; em A Guerra dos Tronos e A Fúria dos Reis,
estivemos sempre distante da mente do Regicida. Bastou que víssemos as coisas a
partir de sua perspectiva para que mudássemos nosso julgamento sobre ele.
Suspeito que veremos algo parecido com a Cersei. Eu a considero detestável,
óbvio, mas quem sabe isso não mude um pouco depois de entender como funcionam
as engrenagens que a movem.
Na outra extremidade do mapa, Stannis Baratheon captura Mance Rayder (o Rei-para-lá-da-Muralha)
e dispersa os selvagens, enquanto Jon Snow se torna o Senhor Comandante do
Castelo Negro. Um pouco de satisfação em meio a tantos horrores. Mas o que são
os selvagens além de pessoas como as outras e que buscam por uma vida melhor? Será
justo mantê-los à mercê dos Outros?
Como George Martin não é dado a maniqueísmos, eu acredito que ele também irá
mais a fundo nesse lado.
No mais, ouvi algumas pessoas dizerem que os livros quatro e cinco não conseguem
superar os anteriores. Se isso for verdade, com certeza farei algum post por
aqui falando e tecendo minhas próprias críticas. Agora fique à vontade para
deixar a sua opinião e suas expectativas.
Nossa, realmente muito bem escrito. Obrigado pelo grande auxílio dado. Já que nós, meros mortais que muitas vezes não temos lá essa paciência toda em ler por semanas e mais semanas os livros de Martin!
ResponderExcluirObrigado, Ronaldo! Fico feliz que o texto tenha sido útil.
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