[Alguns spoilers]
Já quero começar avisando que esse não será um post analítico ou com qualquer
pretensão de se aprofundar. A intenção é expor de forma simples a percepção que
tive ao assistir a esses quatro filmes.
Eu cresci ouvindo falar de Alien, especialmente do primeiro, “Alien, O Oitavo Passageiro”, de 1979 e
dirigido por Ridley Scott. Para ser honesto, devo dizer que nunca me interessei
muito. Tinha visto o 4° filme em algum momento da minha infância, mas aos pedaços
e já não me recordava da trama, guardando na mente apenas uma cena que ficaria lapidada
até hoje: o alien parente da Ripley sendo sugado através de um buraco da nave.
Não me entendam mal, eu sempre me interessei por vida
extraterrestre e por filmes que abordam esse tema, mas até esse ano eu ainda
não tinha sentido vontade de assistir essa tetralogia, até por saber que o foco
estava mais no terror e na luta contra a criatura do que na descoberta em si.
Bom, depois de ouvir tanto sobre o filme, ler inúmeras referências e, por
último, ter me interessado muito por Prometheus,
que também é dirigido por Scott e tem como proposta explorar mais esse universo,
a quadrilogia finalmente fisgou meu interesse e fui obrigado a ceder diante de
tanta pressão e pegar os filmes para assistir.
Percebi então que não é por menos que o “O Oitavo Passageiro” é tão
reverenciado. Foi uma ótima surpresa; eu suspeitava que fosse muito datado,
afinal a obra possui mais de 30 anos, mas não, o thriller de terror e suspense
permanece atual. Mas um porém é que eu não achei tão assustador assim, mas isso
provavelmente é efeito de anos e anos vendo zumbis esfomeados comendo cérebros,
serial killers decepando cabeças de inocentes esposas, fantasmas possuindo crianças
indefesas e meninas demoníacas esfolando seus colegas, isso sem falar nos
episódios super bizarros de Twilight Zone,
então já estou meio sedado. Se bem que até hoje não consigo assistir O Exorcista, de 1973, sem alguém do meu
lado.
Alien, O Oitavo Passageiro |
Bom, eu falarei de forma bastante sucinta dos próximos três filmes, até
porque não os achei nem de longe tão bons quanto o primeiro, embora também
tenha gostado. Aliens - O Resgate (Aliens),
de 1986 e dirigido por James Cameron, foi mais comédia do que qualquer outra
coisa. Não sei se por causa dos soldados trapalhões ou pelo alien mãe gigante usando
elevador, mas fazia muito tempo que eu não ria tanto. Quase tudo pareceu
bastante inverossímil, mas me diverti bastante, especialmente com o Bishop
sendo cortado ao meio e com a Ripley (Weaver) usando uma empilhadeira ultramoderna
para enfrentar a criatura.
Aliens - O Resgate: Ripley Vs. Alien Mãe |
Alien 3, dirigido pelo ótimo
David Fincher, foi logo de início um soco na cara. Poxa, depois da Ripley
passar o 2° filme inteiro tentando salvar a menina, ela - a menina - simplesmente
vira comida de alienígena??? Isso eu não aceitei não. Outra coisa que eu não
aceitei foi o altruísmo desmedido da protagonista, disposta a tirar a própria
vida para impedir que o alien fosse para a Terra. Digam o que quiserem, mas pra
mim o alien é uma espécie intrigante e que deve ser preservada, e não morta das
formas mais brutais possíveis.
Alien 3 |
Alien: A Ressurreição
(Alien: Resurrection),
de 1997, foi o pior. Foi uma repetição forçada do que vimos no primeiro filme,
só que com muito mais criaturas e mortes, entretanto, sem o suspense e a
originalidade. As atuações beiram o ridículo e é difícil de acreditar que os
cientistas a bordo da nave possam ser tão incompetentes. Mas nem tudo é ruim e
algumas coisas se salvam, como o encontro da Ripley (que nesse filme é um
clone) com outra versão de si mesma, só que não tão bem sucedida. O alienígena antropomorfizado também é muito
bom e confesso que senti uma dó tremenda da forma como ele morreu.
Alien: A Ressurreição |
Essa foi a minha percepção. Como vocês viram, eu não me aprofundei,
afinal essa não era a intenção, e apenas coloquei de forma breve a minha opinião.
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filmes.
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